Um início de reviravoltas no Troféu Brasil de Atletismo. Uma das principais atrações do torneio, o velocista Paulo André Camilo queimou a largada de sua bateria eliminatória dos 100m rasos, mas entrou com protesto e conseguiu correr a prova. Venceu com sobras, mas precisou esperar quase duas horas até ter seu recurso ser aceito. PA seguiu na disputa e, na semifinal, correu para 9s99, que seria recorde brasileiro, não fosse o vento acima do permitido (+2,4 m/s). Ainda nesta quinta-feira (06), Felipe Bardi também marcou sub-10 nos 100m, com 9s97, mas com vento de +2,1 m/s. A final ocorrerá ainda hoje, às 18h55 (horário de Brasília), em Cuiabá, no Mato Grosso.
- Lucas Pinheiro fica em 22º no slalom gigante em Alta Badia
- Egonu cresce e Praia Clube encerra Mundial sem medalha
- Osasco se recupera de susto e vira vice-líder da Superliga
- Larissa Silva marca seis vezes e Gran Canaria vence no Espanhol
- Com atropelo após intervalo, União Corinthians vence Corinthians
Iniciando sua participação, Paulo André competiu na quarta de cinco baterias eliminatórias dos 100m. Ele precisava ficar entre os quatro primeiros colocados de sua série, ou ter um dos três melhores tempos no geral, para avançar à semifinal. Sua missão era bem tranquila, mas o capixaba quis forçar logo no início e acabou queimando a largada. Por conta disso, o juiz de prova lhe concedeu cartão vermelho, o eliminando da prova.
No entanto, após conversar com a arbitragem, PA entrou com recurso para voltar à competição. Ele recebeu autorização para retornar à pista e pôde correr a prova, a qual venceu sem fazer muito esforço, com o tempo de 10s27. Logo em seguida, porém, veio a informação de que Paulo André estaria desclassificado e quase duas horas se passaram até que houvesse uma resposta para o recurso do capixaba.
Protesto aceito e corrida na semifinal
Depois da espera, PA teve o protesto aceito e pôde disputar a semifinal, que ocorreu ainda nesta manhã. Paulo André competiu na terceira bateria, depois de duas séries muito fortes. Ele fez força e venceu a disputa com 9s99, marca que é um centésimo abaixo do recorde brasileiro – 10s00, de Robson Caetano, de 1988. No entanto, por conta do vento estar em +2,4m/s (o permitido para validação de recordes é de +2,0m/s), a marca não foi válida.
A final dos 100m no Troféu Brasil de Atletismo promete render fortes emoções. Ela ocorrerá ainda nesta quinta-feira (06), às 18h55 (horário de Brasília). Nas outras séries semifinais, Felipe Bardi venceu a segunda série semifinal com 9s97, marca abaixo do recorde brasileiro, mas que acabou não validado por conta do vento acima do permitido (+2.1 m/s). Já Erik Cardoso marcou 10s01na primeira bateria, este com vendo de +1,9m/s, válido, sendo recorde do campeonato – superou 10s02 de PA, de 2018 – e igualando a segunda melhor marca da história do Brasil.
Esta é a segunda prova disputada por Paulo André depois de seu hiato de mais de um ano por conta de sua participação no reality show Big Brother Brasil, da TV Globo. Em abril, ele correu o Desafio CPB/CBAt e marcou 10s18 na eliminatória. O capixaba busca vaga no Mundial de Atletismo, que acontecerá em agosto, em Budapeste, na Hungria.
