A santista Beth Gomes conseguiu mais um grande resultado no Campeonato Brasileiro de atletismo, disputado no CT Paralímpico, em São Paulo. Depois de quebrar o recorde mundial no arremesso de peso da classe F53 (para atletas cadeirantes), Beth estabeleceu a nova melhor marca da história no lançamento de disco neste sexta-feira (16).
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O recorde anterior pertencia à ucraniana Iana Lebiedeva, com 16,26m. Beth Gomes bateu a marca em março, ao fazer 16,59m no Open Paralímpico, também em São Paulo. Mas agora, a campeã paralímpica fez um lançamento de 16,80m para ampliar o novo recorde do lançamento de disco na classe F53. Vale destacar, que Beth Gomes competia como atleta da F52, mas passou por uma reclassificação funcional no início deste ano, subindo de categoria.
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“É gratificante saber que o trabalho meu, da minha equipe técnica e da minha treinadora Roseane Farias está proporcionando evolução. Isso é maravilhoso”, disse Beth Gomes. “Para mim é uma alegria e uma surpresa chegar a mais uma competição Mundial, considerando minha patologiadoença, e tendo passado por um processo de reclassificação recente”, completou a atleta que foi diagnosticada com esclerose múltipla nos anos 1990.
Recordes das Américas
Outro destaque do Campeonato Brasileiro foi a amapaense Wanna Brito, que estabeleceu três recordes continentais da classe F32, para atletas com paralisia cerebral. As marcas vieram nos lançamentos de club e de disco e no arremesso de peso. Nesta sexta, Wanna fez um lançamento para 24,34m no club e, assim, superou os 21,05m que pertencial à mexicana Shantal Cobos. Já no disco, Wanna Brito conseguiu uma marca de 11,99m, derrubando então o recorde das Américas que era da também mexicana Michelle Portilla, com 7,17m.
A atleta do Amapá também quebrou o recorde continental do arremesso de peso na quinta-feira (15). Wanna já era a dona do melhor arremesso das Américas, mas conseguiu um arremesso de 7,35m, superando os 6,98m da sua marca anterior.
“Eu fiquei muito feliz [com a participação no campeonato], porque nunca tinha feito essa marca do arremesso de peso, foi a minha melhor da minha vida. Estou extremamente feliz. Eu lutei muito e ainda quero mais, mas só de ter conseguido bater a minha própria marca já foi gratificante. E hoje eu estou feliz também, por ter conquistado novos recordes das Américas, disse a atleta, que iniciou no Movimento Paralímpico através da natação e migrou para o atletismo em 2019.
*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro