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Atletismo

Paulo André assume vice-liderança do ranking brasileiro

Paulo André Camilo está em segundo lugar no ranking nacional dos 100m rasos após seu retorno no Desafio CPB/CBAt

Paulo André enquanto corre na pista do CT Paralímpico em São Paulo
(Foto: Alan Morici/CPB)

No último domingo (30), o velocista Paulo André Camilo fez seu retorno às pistas, após mais de um ano afastado das competições. Neste período, o atleta ganhou notoriedade nacional ao participar do Big Brother Brasil e terminar o reality show da Rede Globo em segundo lugar. O comeback de PA terminou com o ex-brother fazendo a segunda melhor marca de um brasileiro em 2023.
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O retorno de Paulo André aconteceu no 2º Desafio CPB/CBAt de atletismo, evento que reuniu atletas olímpicos e paralímpicos em São Paulo. Na semifinal dos 100m rasos, o atleta do CAES-ES fez um tempo de 10s18 que, portanto, é a segunda melhor de um velocista brasileiro em 2023. Felipe Bardi está em primeiro lugar no ranking nacional com 10s07 feitos na primeira etapa do Desafio CPB/CBAt no início de abril. Na final, Paulo André liderava a prova quando sentiu um desconforto na coxa direita. Ele então desacelerou e cruzou a linha de chegada andando.
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“Estou feliz, contente mesmo, com a minha volta. Fui muito bem na semifinal e esperava fazer um tempo em torno de 10.10 na final. Agora é tratar do problema, uma lesão chatinha, para retomar os treinos e os objetivos para a temporada”, disse o atleta.

Novas metas

Agora de volta ao cenário competitivo, Paulo André espera poder representar o Brasil nos Jogos Pan-Americano Santiago-2023 e nos Jogos Olímpicos Paris-2024. “Fiquei feliz em sentir de novo a adrenalina da competição e de ser visto pela minha família no estádio. O objetivo continua o mesmo: voltar a representar o Brasil. Penso no Pan e na Olimpíada”, disse.

Quanto à marca, PA segue em busca de quebrar o recorde brasileiro de Robson Caetano (10s00) e se tornar o primeiro velocista do Brasil a correr os 100m na casa dos nove segundos. Ele já fez um tempo de 9s90 em 2019, mas a marca não foi validada por conta do vento acima do permitido.  “Os nove segundos são meu sonho. É o que me move e é o que vou buscar”, comentou o atleta

*Com informações da Confederação Brasileira de Atletismo

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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