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Petrúcio Ferreira faz melhor marca do ano no Open de SP

Petrúcio Ferreira faz o tempo mais rápido do mundo em 2023 nos 100m T47 em prova do Open Internacional de São Paulo

Mas - Petrúcio corre entre dois atletas. Ele veste shorts e regata pretas
(Foto: Ale Cabral/CPB)

O Open Internacional de atletismo paralímpico começou com uma grande marca nos 100m rasos. O bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira anotou seu melhor tempo no ano e garantiu o primeiro lugar no ranking dos 100m da classe T47 (para atletas com deficiência nos membros superiores). Ele fez um tempo de 10s55 nas eliminatórias da prova para conseguir a marca mais rápida de 2023 no atletismo paralímpico.
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O torneio realizado no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo recebeu 150 atletas de Brasil, Argentina e Uruguai. No primeiro dia da competição, Petrúcio Ferreira entrou em ação na sua principal prova, os 100m rasos. Na eliminatória, ele fez um tempo de 10s55 para avançar à final. Na disputa da medalha, o paraibano confirmou o ouro com um tempo de 10s56.
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Petrúcio Ferreira tem os três melhores tempos do ano na sua classe. Além das marcas desta quinta, o brasileiro também conseguiu correr os 100m em 10s61 em prova do Circuito Nacional no último sábado (25). “Para mim é o início da temporada, a segunda competição de um ano que terá como foco o Mundial. Começar assim indica que ainda tem muita coisa boa por vir”, afirmou o velocista

Outros destaques

Cria da Escola Paralímpica de Esportes, a atleta Marcelly Pedroso também correu a prova dos 100m pela classe T37 (atletas com paralisia cerebral). Ela completou o percurso em 14s53. No final de semana anterior, ela havia finalizado a mesma prova em 14s10. “Tive um incômodo na última prova da semana passada, que me prejudicou. Mas estamos em uma boa preparação. Vou rever a corrida para analisar os erros, mas acho que tecnicamente estou indo bem”, disse.

Quem também fez uma boa marca foi o paulista Matheus de Lima nos 100m da classe T44 (atletas com deficiência nos membros inferiores) ao correr a 11s33. Ele conseguiu um novo recorde das Américas com o resultado na prova. A marca anterior era dele mesmo, que havia completado os 100m em 11s67 em Paris em junho do ano passado.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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