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Atletismo

Caio Bonfim leva a prata nos 35km de tradicional prova na Eslováquia

Caio Bonfim faz grande prova e leva a prata nos 35km em evento de nível ouro do circuito de marcha atlética

Caio Bonfim enquanto disputa os 35km da marcha atlética no Dudinska 50, com Érica Sena
(Foto: Carol Coelho/CBAt)

O brasileiro Caio Bonfim conquistou a medalha de prata na prova dos 35km do Dudinska 50, tradicional evento de marcha atlética disputado em Dudince, na Eslováquia, neste sábado (25). Ele marcou o tempo de 2h27min30s, ficando 53 segundos atrás do mexicano José Luis Doctor, que foi o vencedor. Entre as mulheres, Érica Sena terminou em quinto lugar. A competição é de nível ouro do Race Walking Tour.
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Em sua segunda competição no ano, Caio brilhou. Ele vinha do título dos 20km na Copa Brasil de marcha atlética no início do mês e, desta vez, se saiu muito bem contra os 59 concorrentes internacionais. O brasileiro terminou em segundo lugar, ficando atrás apenas de José Luis Doctor, do México. O terceiro colocado foi o chinês Lihong Cui, que anotou 2h29min de prova.
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Outros quatro brasileiros ainda competiram na prova masculina do Dudisnka 50. Max Batista foi o melhor deles, ficando em 22º lugar, com 2h39min22s. Diego Pereira Lima foi o 31º, com 2h46min38s, enquanto Rudney Dias Nogueira marcou 2h52min39s para terminar na 35ª colocação. Já Matheus Correa não finalizou a corrida, assim como outros 16 atletas.

Érica Sena no top-5

Entre as mulheres, Érica Sena ficou em quinto lugar nos 35km. Competindo pela segunda vez após a pausa na carreira para ser mãe, ela marcou o tempo de 2h47min59s, ficando quase um minuto e meio atrás da medalhista de bronze, que foi a equatoriana Magaly Bonilla, com 2h46min32s. O ouro foi da peruana Kimberly León, que bateu o recorde mundial com 2h37min44s, enquanto a chinesa Hong Liu foi prata com 2h40min06s.

As boas colocações de Erica Sena e Caio Bonfim são importantes porque a prova por equipes mistas dos 35km da marcha atlética vai estrear no programa olímpico em Paris 2024. Esta disputa envolverá um homem e uma mulher, que se revezarão ao longo da distância. Para garantir vaga olímpica nesta prova, os brasileiros precisarão ficar entre os 16 melhores times do Mundial de Revezamento da Marcha Atlética do próximo ano.

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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