A 97ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre promete novamente uma grande disputa pelas ruas da cidade de São Paulo neste sábado, dia 31 de dezembro. Tanto os brasileiros como os estrangeiros afirmam que estão muito bem preparados para a corrida que encerra o calendário de competições de 2022. Mas, apesar da motivação e do bom preparo, os atletas destacam o fator clima como o grande desafio a ser batido durante os 15 km do percurso, com início das largadas a partir das 7h25min, na Avenida Paulista, número 2084.
Para os destaques deste ano, a possibilidade de chuva, a questão da umidade e o ambiente abafado podem ser determinantes. Além disso, entre os brasileiros, o otimismo para impor um ritmo forte e voltar ao topo do pódio é unânime, tanto que os principais destaques do Brasil estão animados para mais uma disputa. Giovani dos Santos, um dos atletas nacionais que mais esteve no pódio da Prova, aposta na experiência, no seu retrospecto na disputa e nos resultados positivos da temporada para fechar o ano com chave de outro.
“Tive um ano excelente, conquistei a vitória na prova 10 Milhas Garoto, e fui ao pódio em 99% das provas que disputei. Venho forte para dar meu melhor e tentar a vitória”, diz o atleta de 41 anos, que foi seis vezes ao pódio na São Silvestre, e é hexa na Volta Internacional da Pampulha (de 2012 a 2017).
Felicidade e briga por vitória
Jenifer Nascimento diz estar feliz pela participação e espera brigar pela vitória. “É um grande prazer estar aqui para mais essa disputa. Venho me preparando ao longo do ano e, apesar de vir de outras competições, sem diminuir o ritmo, estou bem. É importante representar o Brasil nesta Prova”, conta otimista a atleta que foi terceira colocada na edição de 2021.
Ederson Vilela, que em 2022 retomou a participação nas provas de rua, e é outro destaque nacional, está confiante. “Representar nosso país na São Silvestre é sempre muito bom e quero fazer isso da melhor possível. Venho num ritmo intenso e estou em boas condições. 2022 é o ano que só de voltar a competir entre os melhores, já é uma realização. Vou dar meu melhor”, enfatiza o campeão da Volta da Pampulha de 2019.
Estrangeiros afirmam que brasileiros são fortes concorrentes
Como em outros anos, nomes fortes do continente africano estarão presentes na Prova. Desde 2011, no masculino e 2007 no feminino, os estrangeiros se destacam na competição, com vitórias e lugares no pódio. Mas, apesar dos resultados positivos, os africanos descartam favoritismo e revelam que os brasileiros são fortes concorrentes.
+“Legião Estrangeira” chega forte para mais uma São silvestre
Entre os nomes presentes, Wude Aymer é a única que já disputou a São Silvestre. A etíope disse ter boas memórias das disputas realizadas no Brasil e está feliz por mais uma vez competir. “Estou feliz de poder disputar mais uma São Silvestre. Acredito que todos os atletas chegam bem e, assim como os africanos, os brasileiros virão fortes. Todos querem a vitória e levar a bandeira de seu país para o topo do pódio”, analisa a segunda colocada na Adnoc Abu Dhabi Marathon (UEA-2019).
Mais gringos na São Silvestre
Além disso, outros estrangeiros confirmados são estreantes na disputa. Contudo, prometem impor um ritmo forte, apesar da preocupação com o clima. “Estou feliz por participar pela primeira vez dessa prova. Estou em um momento bem positivo e espero conquistar um bom resultado”, diz Vivian Kiplagatu, atleta do Quênia.
Tilahun Kigussie, campeão da Maratona Internacional de São Paulo em 2022, está confiante. “Chego pronto para minha primeira São Silvestre. Quero buscar o topo do pódio. Gosto muito de correr no Brasil. Apesar de o clima ser bem quente, o que é uma preocupação”, assim observa o etíope.
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Kabebusch Yisma, também estreante, aposta em sua preparação para deixar uma boa impressão. “Estou muito bem e quero brigar pela vitória. Quando chego aqui no Brasil sempre sinto o clima que é muito quente. Fico impressionada como os brasileiros conseguem correr com essas condições. Eu não estou acostumada, pois treino em um lugar bem frio. Neste ponto, acho que os brasileiros têm vantagem. Mas todos estão bem preparados”, destaca a campeã da Maratona da Internacional de São Paulo e da Maratona do Rio de Janeiro, ambas em 2022.