8 5
Siga o OTD

Atletismo

Brasil começa Sul-Americano Sub-18 com 2 ouros e 9 pódios

Vanessa Sena foi o destaque do primeiro dia do Sul-Americano Sub-18 de atletismo ao vencer os 100 m rasos feminino com recorde pessoal

Vanessa Sena 100 m feminino Sul-Americano Sub-18 de atletismo
(Wagner Carmo/CBAt)

A velocista Vanessa Sena dos Santos (AD Centro Olímpico) foi o destaque do primeiro dia de disputas do Campeonato Sul-Americano Sub-18 de Atletismo (9/9). A atleta de 17 anos venceu os 100 m rasos, a prova mais rápida do programa de competições do atletismo, com 11.56 (0.0 m/s), seu recorde pessoal – na semifinal, já havia melhorado seu tempo anterior (11.82) com 11.69. O Sul-Americano Sub-18 prossegue até domingo (11/9), na pista do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo. O Brasil fechou o dia com 9 medalhas (2 de ouro, 5 de prata e 2 de bronze). A Argentina lidera o quadro de medalhas com 3 de ouro e 1 de prata.

+Alison dos Santos faz história e é campeão da Diamond League

Vanessa fez dobradinha do Brasil no pódio dos 100 m com Natália Campregher (APA Jaraguá do Sul-SC), em 11.96. A colombiana Natália Fabiana Duarte, com 12.03, ficou com a medalha de bronze. “Foi uma prova muito boa. E estou surpresa por ter conseguido a minha melhor marca pessoal no final de temporada, num ano em que corri uma competição atrás da outra. Estou feliz com os meus resultados também porque estou na fisioterapia me recuperando de uma lesão. Já tinha até desencanado de melhorar este ano.” Vanessa volta a pista para o salto em distância neste sábado (10/9), às 10:30.

+Ângelo Conceição: dos treinos no barro ao ouro em Aracaju

Nos 100 m masculino do Sul-Americano Sub-18 de atletismo a vitória foi do argentino Tomas Pablo Mondino (10.51, 0.6 m/s), com o uruguaio Adrian Nicolari em segundo (10.63) e o peruano Aron Earl em terceiro (10.64). Ângelo Conceição (Benônio Gouvêa-ES), o brasileiro que vem obtendo bons resultados na categoria, ficou em 7º, com 10.83. “Fiz minha segunda melhor marca, mas fico triste por não ter pego pódio. Agora, minha expectativa passa a ser os 200 m.” A prova dos 200 m será disputada neste sábado (10/9), às 14:30.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

No arremesso do peso, o Brasil obteve a primeira medalha de ouro do Sul-Americano Sub-18 de atletismo. E não veio sozinha. A equipe fez dobradinha, com vitória de Alberto Rodrigues dos Santos Filho (17,78m) e prata de Alessandro Borges Soares (17,19 m), os atletas são da Nipo-Brasileira de Araçatuba (SP). O equatoriano Erik Sebastián Caicedo ficou em terceiro lugar, com 17,08 m.

“Estou muito feliz porque consegui meu recorde pessoal e conquistei meu primeiro título sul-americano”, comemorou Alberto, que neste sábado (10/9) disputa o lançamento do disco. Ele tinha 17,71 m como melhor marca. “O objetivo é superar os 18 m.”

Alessandro também conseguiu o recorde pessoal (o anterior era de 16,35 m). “O resultado me deixa ainda mais animado para o Campeonato Brasileiro Sub-16”, lembrou o atleta de 15 anos, referindo-se ao evento marcado para outubro na cidade catarinense de Timbó.

Os paulistas Júlia Santos Calabretti, com 3,50 m, e Renan Firakawa Akamine, com 6,91 m (1.0), ambos da AD Centro Olímpico-SP, comemoraram as medalhas de prata no salto com vara e no salto em distância, respectivamente.

“Venho de algumas lesões e, mesmo assim, fiquei bem perto da minha melhor marca, que é 3,60 m. Por isso estou feliz por ter me recuperado da tendinite do joelho esquerdo”, disse Júlia, de 16 anos.

Já Renan, que domingo (11/9) disputa a final do salto com vara do Sul-Americano Sub-18, não gostou da marca – esperava mais de 7 metros -, mas ficou feliz com a medalha. “O pódio é sempre importante. Gosto do distância, assim como gosto da vara. Estou evoluindo nas duas provas. O salto em distância é mais fácil de treinar, mas a vara é sempre um desafio no aspecto técnico”, comentou o atleta de 15 anos. “Não sei quando vou me decidir por uma das provas.”

A argentina Carolina Scarponi, com 3,80 m, venceu o salto vara, e a chilena Asunción Dreyfus garantiu o bronze, com 3,40 m. No salto em distância, o paraguaio Alexander Villalba levou o ouro, com 6,95 m (0.2). O equatoriano Roy Jair Chila Ayovi terminou em terceiro, com 6,88 m (0.0).

No lançamento do martelo, Kimberly Cristiny de Souza Assiz (Prefeitura de Colombo-PR) conquistou o bronze, com 58.68 m, recorde pessoal. O anterior era de 57,10 m. A argentina Giuliana Alejandra Baigorria Alarcon foi a campeã, com 63,58 m, seguida da venezuelana Yenniver Veroes, com 61,99 m.

“Fiquei feliz e agora é se preparar para o Brasileiro Sub-16 e pensar em fazer uma boa base para 2023”, comentou a lançadora de 15 anos. “Nada de descanso este ano. Quero continuar evoluindo e crescendo.”

Na prova que fechou o primeiro dia de disputas Klaubert Emanuel Ferreira de França (CASO-DF) ficou com a medalha de bronze nos 10.000 m marcha atlética (49:28.89). O colombiano Julian Andrés Carvajal levou o ouro (46:26.75) e o peruano Emanuel Apaza com a prata (47:05.67).

Recorde do campeonato – Nos 1.500 m masculino os três primeiros colocados correram marcas abaixo do recorde do Campeonato Sul-Americano Sub-18 que pertencia ao brasileiro Luís Felipe Leite Barbosa (3:56.9, de 5/9/2004). Gonzalo Gervasini, do Uruguai, levou a medalha de ouro, com 3:53.72, seguido por Uriol Rodrigo Muñoz, da Argentina, com 3:54.95, e por Hector Jose Gomez, da Venezuela, com 3:56.56.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

Mais em Atletismo