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Atletismo

Piu busca construir legado: “Quero que falem de mim em 50 anos”

Alison dos Santos Piu atletismo Mundial de Atletismo do Oregon 400 m com barreiras joelho cirurgia
(Foto: Carol Coelho/CBAt)

O convidado do programa Bola da Vez, da ESPN, desta semana é Alison dos Santos. Campeão mundial dos 400m com barreiras e medalhista olímpico, Piu falou sobre suas recentes performances históricas e revelou que está em busca de mais: “Fizemos história, quebramos o recorde, e somos o terceiro. Queremos história, queremos ser grandes”. A atração apresentada por André Plihal, com participações Mendel Bydlowski e João Barreto, será destaque exclusivo do canal ESPN e da plataforma Star+ no sábado (06), às 20h. 

+ Em resenha com o OTD, Piu conta histórias após título mundial

Atual campeão mundial da prova de 400m com barreiras, Alison dos Santos é um dos grandes nomes do atletismo brasileiro. Invicto na atual temporada, ele desponta como uma das principais chances de medalha do Brasil na próxima edição dos Jogos Olímpicos, em Paris 2024. No Bola da Vez, o atleta de 22 anos falou sobre as experiências de sua primeira Olimpíada, em Tóquio.

“A chavinha  mudou muito, em mim e no treinador, depois dos Jogos Olímpicos. A gente conversou  sobre o que aconteceu. Entramos na pista, corremos, quebramos o recorde olímpico.  Lindo! Qualquer outra edição, com esse resultado, era recorde olímpico. Só que a gente  ficou em terceiro. Fizemos história, quebramos o recorde, e somos o terceiro. Isso bateu muito forte na gente. Queremos história, queremos ser grandes. Quero que falem de mim  em 50 anos, assim como falam do Joaquim Cruz hoje, quero trazer isso para o atletismo,  trazer a confiança que eu sinto para o esporte”, disse Piu.

Alison quer ficar no topo

Em Tóquio-2020, Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras, batendo o recorde sul-americano na ocasião, com 46s72. Ele ficou atrás do norueguês Karsten Warholm, que levou o ouro com quebra de recorde mundial, de 45s94, e do norte-americano Rai Benjamin, prata com 46s17 (segunda melhor marca da história).

Depois de Tóquio, Alison já bateu mais uma vez esse recorde sul-americano, anotando 46s29 no Mundial de Oregon, há algumas semanas, quando sagrou-se campeão mundial. Na final, ele deixou para trás os dois atletas que haviam ficado a sua frente em Tóquio. No entanto, o brasileiro ainda não está satisfeito e quer se consolidar no topo do mundo. No Bola da Vez, Alison falou sobre seus objetivos na carreira:

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“Quero que os mais novos me vejam correndo lá fora, disputando a Diamond League, por exemplo. Eu não tenho diferença nenhuma para os outros atletas e quero passar essa confiança. Não vamos deixar a peteca cair, vamos continuar no alto nível. Depois de Tóquio, eu dei uma tranquilizada, realmente aproveitei as minhas férias. Eu sabia que no dia que eu voltasse  era pra mostrar o que eu queria construir. Eu fiz história, mas não esqueço que ainda  fiquei em terceiro”, disse.

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