Paulo André marcou presença no sábado (5) no evento de comemoração de 50 anos da Nike, realizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O atleta foi um dos convidados pela marca e passou pelo palco do espaço para falar sobre sua relação com a empresa. Ao final do evento, o corredor concedeu uma entrevista para ao Olimpíada Todo Dia, onde falou sobre o antes e depois do BBB, o atual momento que está vivendo e de sobra aproveitou para comentar sobre seu projeto social e alfinetar que duvidou que daria certo.
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Durante três meses, Paulo André esteve confinado no Big Brother Brasil 2022. Se antes do programa não era tão reconhecido, agora as coisas mudaram e ele se tornou um dos principais nomes desta edição – o atleta foi um dos finalistas e deu o que falar, de um jeito positivo, dentro do BBB.
Após um pouco mais de um mês que o programa acabou, Paulo André conta que ainda está se adaptando a situação. “Tem muita coisa nova entre o que eu vivia e o que estou vivendo agora. É um desafio, mas estou gostando. Talvez muitos desses momentos não vão voltar mais”, comenta.
De volta às pistas desde o final de maio, ele conta que está retornando aos poucos aos treinos. “Tem que ter muita paciência para voltar. Tenho que respeitar o limite do meu corpo e o momento que estou vivendo”, relata e acrescenta que é difícil conciliar a carreira de atleta com as demais obrigações, mas garante: “uma hora vou conseguir e voltar de uma vez por todas”.
Essa visibilidade que ganhou no BBB 22 não tem sido aproveitada só por ele, outros membros da família de Paulo André também se destacaram, como seu pai e treinador, Carlos Camilo, e seu irmão, Matheus Camilo. “Sem eles eu não sou nada e não teria chegado a lugar nenhum. Farei tudo o que puder fazer para realizar o sonho deles e fazer com que vivam a mesma experiência que estou passando”, declara o atleta.
O corredor também falou sobre a Associação Paulo André, fundada por ele. “Sempre foi meu sonho visar a base que é o mais importante para fazer o atletismo continuar sendo uma potência não só no Brasil como no mundo inteiro”, comentou. Ele lembra que no começo teve quem duvidou que daria certo e fala que o desenvolvimento do projeto serviu para “calar a boca de muita gente”.
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O atleta aponta que essa oportunidade que está tendo contribui para que possa “levar o nome do atletismo”, que é o que pretende continuar fazendo de agora em diante. “O atletismo não é feito de pessoas, mas da nobreza do nome do esporte, que para mim é o mais nobre que temos. Todo mundo pratica atletismo todos os dias, independente do alto rendimento ou não”, finaliza.