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Atletismo

Com 5,91m, Thiago Braz é terceiro em forte prova de salto com vara em Rouen

Norte-americano Christopher Nilsen vence Rouen com sexta melhor marca da história. Thiago Braz saltou 5,91m e terminou em terceiro

Thiago Braz salto com vara atletismo Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 Olimpíada França
(Gaspar Nóbrega/COB/arquivo)

Thiago Braz teve um ótimo desempenho na cidade francesa de Rouen, terminando em terceiro lugar no Perche Elite Tour, etapa da elite do circuito de salto com vara. O multimedalhista olímpico do atletismo alcançou sua quinta melhor marca da história e a melhor de 2022, com 5,91m, e ficou atrás do norte-americano Christopher Nilsen e do filipino Ernest Obiena na disputa.

Thiago Braz iniciou bem passando 5,51m e escolheu não pular 5,61m. Ao retornar em 5,71m ele errou a primeira tentativa, mas conseguiu superar o sarrafo na segunda. Depois de passar de primeira em 5,81m, ele foi direto para 5,91m mas só acertou de terceira. A esta altura do campeonato, só restavam Braz, Nilsen e Obiena que batalhavam pelas medalhas. Eles preferiram pular 5,96m e Nilsen foi o único que conseguiu a marca de 6,01m. Braz não conseguiu saltar acima de 6m, o que ele só conseguiu na final olímpica da Rio 2016. 

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Com o título já garantido, Nilsen tentou saltar 6,05m, e ultrapassou o sarrafo em sua primeira tentativa. O medalhista de prata em Tóquio 2020 e ouro em Lima 2019 é o novo líder do ranking da temporada de. Os 6,05m também é a sexta melhor marca alcançada na história da modalidade de atletismo, apenas atrás do sueco Armand Duplantis (recordista mundial com 6,18m); do francês Renaud Lavillenie, com 6,16m; do ucraniano Sergey Bubka, com 6,15m; e do norte-americano Sam Kendricks e do australiano Steven Hooker, ambos com 6,06m. 

O francês Renaud Lavillenie teve um dia muito ruim e só conseguiu superar 5,51m na terceira e última tentativa. O medalhista de ouro em Londres e prata no Rio foi pai recentemente e anunciou que não irá competir no Mundial indoor de atletismo, a ser disputado entre os dias 18 e 20 de março em Belgrado, capital da Sérvia.  Ele ficou em décimo lugar, a frente apenas do decatleta Kevin Mayer, prata em Rio 2016 e Tóquio 2020.

Na disputa feminina, deu Eslovênia! Tina Sutej levou o ouro com 4,80m, novo recorde nacional. A suíça Angelica Moser ficou com a prata, com 4,66m e a cubana Yarisley Silva, campeã mundial em 2015 e medalhista de prata em Londres 2012, terminou em terceiro lugar com 4,61m.

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Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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