A World Athletics (WA), confederação que comanda o atletismo mundial, lançou nesta quinta-feira (11) a chamada Política de Salvaguarda. A diretriz visa garantir que aqueles em posições de autoridade na modalidade adotem práticas que previnam ativamente o assédio, abuso e a exploração dentro do esporte.
A política divulgada pela WA, segundo nota distribuída para a imprensa e publicada em no site da confederação, é fundamentada nos princípios de que todos têm o direito de participar e desfrutar do atletismo em um ambiente seguro e inclusivo e de ter sua voz ouvida no levantamento de questões comportamentais e de bem-estar. Entender, ainda, que todos os envolvidos no planejamento e entrega de programas para crianças são responsáveis pelo cuidado e proteção delas.
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Funções e responsabilidades
A World Athletics define as funções e responsabilidades específicas das federações membros, associações de área e do atletismo mundial na proteção de atletas e outros participantes no esporte. Elas incluem implementação e incorporação da política, aumento da conscientização sobre assédio, abuso e exploração, desenvolvimento e fornecimento de educação e treinamento para todos os envolvidos no atletismo, apoio às vítimas de abuso, assédio e exploração, veto e recrutamento de funcionários e voluntários de acordo com as práticas éticas, resposta às preocupações levantadas, comunicação imediatas de preocupações e estabelecimento de parcerias com organizações e instituições do setor de salvaguarda.
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Ações no Brasil
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) informa que a medida vai ao encontro da resolução tomada em abril exigindo a apresentação do certificado de conclusão do Curso de Prevenção ao Abuso e Assédio do Instituto Olímpico Brasileiro, do Comitê Olímpico do Brasil (COB), como pré-requisito para treinadores e membros de equipe multidisciplinar integrarem as seleções brasileiras de atletismo. Vale também para árbitros atuarem como delegados em competições nacionais. A exigência está em vigor desde o dia 1º de agosto.