A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de competições do 52º Campeonato Sul-Americano de Atletismo, encerrado na tarde desta segunda-feira (31) no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador. Nesta última etapa da competição, os brasileiros somaram mais 14 medalhas, sendo oito de ouro, com destaque para Felipe Bardi, Vitória Rosa e Altobeli Santos.
O Brasil foi soberano nas provas de velocidade. O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 m, venceu também os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, que ficou com a prata com 20.62.
“Muito feliz com o ouro e a prata do Lucas. Conseguimos realizar tudo o que foi treinado. Quero agradecer a todos que nos ajudam. O importante é treinar bem, se alimentar bem, descansar e dormir para recuperar as energias”, disse Felipe Bardi. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4×100 m.
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O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. Além disso, a paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4×100 m.
“O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória Rosa.
Mais medalhas
Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81. O chileno Carlos Dias ficou em segundo lugar, com 13:52.63, seguido do peruano Yuri Labra, com 13:55.84.
Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. Kevin Stiven Mina, da Colômbia, ficou com a prata, com 51.39, seguido do uruguaio Andrés Silva, com 51.42. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.
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Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. O brasileiro, que ganhou ouro nos 1.500 m, no entanto, reclamou um pouco de cansaço.
“Corri os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”
Por fim, no feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.
Revezamentos
Os revezamentos 4×100 m masculino e feminino foram os campeões do Sul-Americano de atletismo. Erik Cardoso, Felipe Bardi, Derick Souza e Bruno Lins completaram a prova em 39.10 no masculino. Já a equipe feminina teve Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos, Ana Carolina Azevedo e Micaela Rosa, que venceu com 44.91.
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No revezamento 4×400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Posteriormente, o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.
Por fim, no decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O campeão foi o equatoriano Andy Preciado, com 8.004 pontos.