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Atletismo

Geisa Arcanjo arremessa acima de 18 m pela primeira vez em cinco anos

Geisa Arcanjo conseguiu seu melhor resultado no arremesso de peso em cinco anos e ficou a 11 cm do índice para os Jogos Olímpicos de Tóquio

Geisa Arcanjo

Geisa Arcanjo (Pinheiros) terminou a manhã deste sábado (24/4) feliz com a marca de 18,39 m no arremesso do peso – 9ª do mundo pelo ranking da World Athletics – obtida no Torneio Cidade de Bragança Paulista – Capital Nacional do Atletismo, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA). O torneio visa a dar oportunidade aos atletas de tentarem melhorar suas marcas no Ranking Nacional e conseguir vaga para o Campeonato Sul-Americano Adulto, de 14 a 16 de maio, em Buenos Aires, Argentina. 

Serão chamados os dois primeiros colocados no Ranking nas provas individuais e o prazo para a obtenção de marcas, segundo os critérios de convocação, termina nesta segunda-feira (26/4). 

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Geisa Arcanjo, que já liderava o Ranking da prova e tem sua convocação para o Sul-Americano assegurada, comemorou o fato de arremessar acima dos 18 metros – ficou a 11 cm do índice olímpico. Sua melhor marca é 19,02 m, do 6º lugar da Olimpíada de Londres-2012. “Eu já esperava fazer acima dos 18 metros, mas a surpresa foi ficar tão perto do índice olímpico (18,50 m). Me dá a confiança de que o índice olímpico está na porta”, disse Geisa Arcanjo, que não arremessava acima dos 18 metros desde 2016 e a Olimpíada do Rio, quando foi 9ª colocada (com 18,16 m e 7ª na qualificação com 18,27 m). 

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Apenas três atletas entraram na disputa por posição no Ranking e Livia Avancini (IPEC) fez 17,54 m e Keeley Medeiros (Pinheiros), 16,77 m. 

Na velocidade, Jorge Vides (Pinheiros) fez o melhor tempo dos 100 m, com 10.30 (0,8 m/s). Jorge Vides, que estava em Chula Vista, no camping de revezamentos da seleção brasileira, se machucou na primeira competição que fez nos Estados Unidos. “Lá consegui competir, fiz 10.38 na semifinal, mas depois senti dor no adutor (perna direita), e decidi não fazer mais as competições para tratar, chegar bem no Brasil para voltar a treinar bem. Me senti um pouco cansado por causa da viagem – chegamos na terça (20/4) -, a marca ainda não é a que eu esperava, mas agora é trabalhar para melhorar cada vez mais e buscar o índice individual.”

Luís Gabriel Pereira Silva (MEM) ficou com o segundo melhor tempo nos 100 m, com 10.39, e Bruno Lins (CT Maranhão) com o terceiro (10.38).

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Bruna Farias (CT Maranhão) obteve o melhor tempo nos 100 m, com 10.67 (-0,4 m/s), seguida por Gabriela Mourão (CT Maranhão), com 11.86, e Andressa Moreira Fidelis (Pinheiros), com 11.91. Também retornou dos Estados Unidos na terça-feira. “Mas era uma oportunidade muito boa de competir aqui e temos de aproveitar para pegar ritmo para o Troféu Brasil, para entrar na Olimpíada. A gente precisa de competição e é muito interessante a CBAt abrir essa oportunidade para a gente. Foi um bom tiro”, disse a alagoana Bruna.

A velocista elogiou o camping de treinamento em Chula Vista, nos Estados Unidos. “Um pista só para os atletas brasileiros e importante pelas competições também. Tive um pouco de azar porque em todas as minhas competições tiveram vento positivo. Esse meu 11.67 é o que vale para o ano.” 

Allan da Silva Wolski (Pinheiros) foi o melhor no lançamento do martelo com 69,50 m. “É muito satisfatório poder transferir o que estou fazendo no treino. Perdi muitos treinos com aquele abre e fecha durante a pandemia em São Paulo, consegui vir para Bragança e dar continuidade e, depois da cirurgia (após o Troféu Brasil, em dezembro, do joelho direito, o da tração), tem sido bom ter essa constância nos treinamentos. Os resultados estão subindo, tenho evoluído técnica e fisicamente, as coisas estão encaixando e estou com muita vontade.” Mariana Grasielly Marcelino foi a melhor no lançamento do martelo feminino, com 59,41 m.

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