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Thiago Braz fica longe suas melhores marcas e salta só 5,60 m na Polônia

Na Copernicus Cup, Thiago Braz erra quatro de seus cinco saltos, passa só 5,60 m e termina em quarto lugar no salto com vara, longe de suas melhores marcas

Thiago Braz
Reprodução Twitter

Em sua terceira competição da temporada, Thiago Braz mostrou a falta de regularidade e a inconsistência de resultados que têm lhe marcado a carreira desde a conquista da medalha de ouro do salto com vara na Rio-2016. Na Copernicus Cup, em Torun, na Polônia, o brasileiro saltou apenas 5,60 m, bem longe dos 6,03 m do recorde olímpico obtido na Olimpíada realizada no Brasil.

A marca desta quarta-feira foi a mesma obtida por Thiago Braz na estreia da temporada em Liévin, na França, onde ele terminou na quinta colocação. Semana passada, no entanto, o brasileiro tinha mostrado evolução e alcançado 5,80 m para ganhar a medalha de bronze em Lodz, também na Polônia.

Desta vez, em Torun, Thiago Braz começou a saltar com o sarrafo a 5,60 m. Depois de errar a primeira tentativa, conseguiu passar na segunda. Depois, foi pular 5,72 m, mas falhou nas três chances que teve e não conseguiu brigar por um lugar no pódio.

Os três que ficaram a frente de Thiago Braz saltaram 5,80 m e a definição da classificação foi pelo menor número de tentativas de cada um ao longo da competição. Assim, o americano Sam Kendricks ficou com a medalha de ouro, o polonês Piotr Lisek foi prata e o filipino Ernest Obiena foi bronze.

Desde que foi campeão olímpico, Thiago Braz não tem conseguido resultados relevantes. Em 2017, sua melhor marca foi 5,60 m. No ano seguinte, evoluiu para 5,70 m. Em 2019, chegou a 5,92 m e ano passado seu melhor resultado foi 5,82 m.

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No ranking mundial de 2021, Thiago Braz é apenas o nono melhor com a marca de 5,80 m obtida em Lodz. O sueco Mondo Duplantis lidera com 6,03 m, seguido pelo francês, Renaud Lavillenie, que fez 6,02, e pelo americano KC Ligthfoods, que fez 6,00 m.

Para brigar por medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021, Thiago Braz terá que estar saltando próximo ou acima dos 6,00 m, coisa que ele não consegue fazer desde a histórica noite vivida no Estádio Olímpico João Havelange em 2016.

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