De olho no índice olímpico de 10s05 na prova individual dos 100 m e no sonho de integrar o revezamento 4×100 m do Brasil, um dos favoritos ao pódio nos Jogos de Tóquio-2020, Felipe Bardi dos Santos (SESI-SP) já reiniciou sua preparação para 2021.
Felipe Bardi, líder do ranking sul-americano dos 100 m de 2020, com 10s11, descansou apenas 16 dias após a disputa do Troféu Brasil de Atletismo, disputado de 10 a 13 de dezembro, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo.
O velocista fez o chamado “descanso ativo”, quando o atleta procura fazer exercícios para não perder totalmente a forma física. Ele passou as “férias” na casa de seus familiares, em Americana, e retornou semana passada aos treinamentos em Santo André (SP).
Focado
“Meu plano é me manter entre os melhores do país. Estou correndo atrás do índice, pensando na prova individual primeiro e depois no revezamento”, lembrou o velocista, campeão dos 100 m do GP Brasil, no dia 6 de dezembro, também no Centro Olímpico.
“Quero melhorar ainda mais minha marca, fazer umas competições legais. Não farei uma base longa porque vou participar de competições no primeiro semestre.”
Plano
A temporada será diferente para Felipe Bardi. Ele já está no grupo dos melhores velocistas do Brasil e, se a pandemia não atrapalhar, participará de um Camping de Treinamento organizado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) e a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), a partir do dia 28 de janeiro, no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP), juntamente com outros atletas convidados.
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No camping, Felipe Bardi terá a companhia do treinador Darci Ferreira e de Erik Felipe Barbosa, seu companheiro de treinamento no Grande ABC.
“Além do camping em Bragança, estão previstos treinos fora do País, o que dará a oportunidade dele participar de provas mais fortes. Nosso objetivo é correr abaixo do índice olímpico e correr ainda melhor e, Tóquio-2020”, comentou Darci. “Quanto ao revezamento 4×100 m temos uma excelente expectativa. Acreditamos que o Brasil tem chances reais de conquistar o ouro em Tóquio.”