Tiffani Marinho e Lucas Carvalho foram os vencedores dos 400 m no Troféu Brasil de Atletismo. A final foi na manhã desta sexta-feira (11), durante a terceira etapa do segundo dia de competições no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo.
Tiffani Marinho, de 21 anos, foi bicampeã com a marca de 52s95. “Fiz uma prova estratégica para vencer, mas todo mundo sabe que estou focada em 2021. Fiquei muito feliz com a medalha de ouro. Agora é treinar, treinar para ter um ano que vem bom”, disse a atleta da Orcampi.
Tabata Vitorino de Carvalho, da AA Maringá, ficou com a medalha de prata, com 53s41, e Maria Victoria Belo de Sena, da Apa-SP, com a de bronze registrando 53s47.
52 segundos
O treinador dela, Evandro Lazari, explicou que o objetivo para a fase atual de treinamento era correr na casa dos 52 segundos. No ano passado, Tiffani Marinho com 51s80. “Era importante também somar pontos na corrida olímpica.”
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Evandro disse, ainda, que o planejamento para 2021 é buscar o índice olímpico individual nos 400 m, mas também pela corrida de pontos. “Ela vai fazer provas da temporada indoor na Europa por pontos”, acrescentou.
Quero mais
Entre os homens, Lucas Carvalho, da Fecam/Assercam, ganhou os 400 m no Troféu Brasil de Atletismo com 45s53. Anderson Henriques, da AABLU, foi o segundo colocado com 45s81, e o atleta João Henrique Falcão Cabral, do CT-Maranhão, o terceiro.
“Gostei da minha corrida, melhorei minha marca este ano, mas minha meta ainda é correr na casa dos 44, pensando no índice olímpico individual dos 400 m. Se eu conseguir isso, a presença no revezamento 4×400 m misto será automática”, disse Lucas, referindo-se a nova prova do programa olímpico de Tóquio-2021.
Ketiley Batista ganha 100m com barreiras
Após ter conquistado o ouro nos 100 m com barreiras do Grande Prêmio Brasil de Atletismo, Ketiley Batista venceu novamente, desta vez com 13s21.
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“Estou feliz e satisfeita num ano complicado como esse, principalmente para mim que tive uma lesão no posterior. O objetivo era baixar a marca e consegui”, disse. O seu “grande objetivo”, como afirma, também é o índice olímpico para ir aos Jogos de Tóquio-2021.
Micaela Rosa de Mello (UCA), com 13s34, ficou com a prata e Adelly Oliveira Santos (CT-Maranhão), com 13s47, com o bronze.
Outro que repetiu a vitória do GP Brasil foi Jonathas Brito, que ganhou os 110 m com barreiras com a marca de 13s57. “Ainda errei na prova, mas veio a vitória. “Faltou treinamento porque além da pandemia fiquei bastante tempo parado por causa de uma lesão no tendão. Estou surpreso com a vitória em função disso, mas queria muito esse ouro no Troféu Brasil, depois de dois terceiros lugares e um segundo”, disse Jonathas.
O pódio foi formado ainda por Rafael Pereira, do Clã Delfos, com 13s64, e Eduardo de Deus, do CT-Maranhão, com 13s66. Já qualificado para a Olimpíada de Tóquio, Eduardo disse que enfrenta uma lesão na perna e ficou duas semanas sem treinar. “Corri na força com foco total, mas minha meta está na preparação para a Olimpíada.”
No campo
Juliana De Menis Campos, ganhadora do salto com vara com 4,20 m, disse que não fez um bom aquecimento porque não estava se sentindo muito bem e só conseguiu se aquecer dentro da prova. “Mas estou feliz com o ouro, mesmo sabendo que poderia ter sido melhor.”
A medalha de prata ficou com Isabel Demarco Quadros (Orcampi), com 4,00 m, e a de bronze com Sabrina Santos (Pinheiros), com 3,80 m.
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Douglas Junior dos Reis (Orcampi) disse que ficou satisfeito com a vitória no lançamento do disco do Troféu Brasil de Atletismo, com 58 metros, embora quisesse uma marca melhor. “Mas prova é isso, gostei, mesmo querendo lançar na casa dos 60 metros”, disse o atleta que treina em São Caetano com João Paulo Alves da Cunha.
Wellinton da Cruz Filho (IEMA) ganhou a medalha de prata, com 56,70 m, e Anderson Ferreira (ACA) ficou com a de bronze, com 51,91 m.