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Tóquio 2020

Campeão dos 100 m leva pena dois anos e perde Tóquio-2020

Ouro no Mundial de Doha-2019, o americano Christian Coleman foi suspenso por perder três testes antidoping. Ele ainda pode recorrer

Christian Coleman doping
O americano Christian Coleman foi suspenso por dois anos por perder três testes fora de competição (Divulgação/World Athletic)

Maior nome dos 100 metros do atletismo mundial na atualidade, o americano Christian Coleman teve anunciada nesta terça-feira (27) sua suspensão de dois anos pela AIU (Unidade de Integridade do Atletismo) e pela World Athletics (Federação Internacional de Atletismo). Campeão mundial em Doha (QAT), no ano passado, Coleman foi punido por ter perdido três testes antidoping fora de competição em um ano. A punição passou a contar a partir de 14 de maio de 2020. Desta forma, ele está impedido de competir na Olimpíada de Tóquio, no ano que vem.

Coleman, que não teve nenhum resultado positivo detectado, tem até 30 dias para recorrer da punição na AIU e na CAS (Corte Arbitral do Esporte).

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Em junho, quando recebeu uma punição provisória, Christian Coleman reclamou por meio das redes sociais que não chegou a tempo do local previsto para o exame em dezembro de 2019. Ele alegou que se atrasou porque estava fazendo compras de Natal. Disse ainda que o fiscal não fez nenhum esforço para entrar em contato.

Atitudes “descuidadas e imprudentes”

Já os oficiais antidoping alegam que esperaram o velocista americano fora da residência por uma hora. Confirme manda o regulamento, tocaram a campainha a cada dez minutos e após o prazo de 60 minutos, foram embora. Portanto, segundo a AIU, não é exigida nenhuma comunicação com o atleta e apontou que as atitudes de Coleman foram “descuidadas e até imprudentes”.

Principal nome da prova mais rápida do atletismo, Christian Coleman foi campeão no Mundial de Doha-2019. Na ocasião, levou o ouro com a marca de 9s76, a sexta mais rápida da história da prova. Agora, o velocista americano terá um período de até 30 dias para tentar reverter a suspensão e ter condições de disputar a Olimpíada de Tóquio, em julho de 2021.

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