Juntos novamente. Nesta semana, em Portugal, Aldemir Gomes, Derick Silva, Jorge Vides, Paulo André e Rodrigo Nascimento voltaram a treinar juntos. Os atletas são integrantes do revezamento 4 x 100 m, que foi campeão do Mundial de revezamentos em 2019.
Por conta da pandemia do coronavírus e o fim da temporada passada, os atletas estavam a quase uma ano sem treinar de maneira conjunta. Em 2019, além da conquista no Japão, a equipe brasileira do revezamento 4 x 100 m foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima e terminou o Mundial de atletismo no quarto lugar, estabelecendo o novo recorde sul-americano.
Juntos mais uma vez, os atletas querem aproveitar a oportunidade de passarem um período treinando em conjunto para lapidarem detalhes que poderão leva-los a um objetivo que eles não têm medo de falar: a medalha de ouro olímpica.
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“A gente sabe que está indo para Tóquio para brigar por uma medalha. E não é de bronze nem de prata, é ouro. Tenho certeza absoluta que podemos voltar para casa como campeões olímpicos e isso muda tudo na nossa cabeça. Temos potencial para ganhar, então agora é melhorar detalhes. Por isso, é importante estarmos juntos novamente, com o grupo fechado”, afirmou o catarinense Rodrigo Nascimento.
“Somos adversários, temos consciência disso. Colocou numa reta dos 100 m, todo mundo quer ganhar do outro. Mas, ao mesmo tempo, a gente sabe que unidos somos muito fortes. A nossa chance de sermos campeões olímpicos vai ser muito maior se permanecermos juntos”, reforçou o atleta de 25 anos.
Foco nos detalhes
Além dos cinco campeões mundiais, se juntou ao grupo Gabriel Constantino, recordista sul-americano nos 110 m com barreiras, mas com potencial de integrar o revezamento 4 x 100 m. Nestes primeiros dias juntos, os treinamentos foram dedicados para avaliações biomecânicas.
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“O objetivo da ação de hoje foi avaliar o modelo técnico como cada atleta acelera. Acreditamos que podemos melhorar ainda mais a aceleração destes atletas. Hoje vamos identificar a característica de cada um e sugerir um melhor modelo que se adeque a eles. Apesar de ser uma prova de revezamento, cada atleta tem a sua individualidade”, observou o treinador da equipe brasileira masculina do revezamento 4x100m, Felipe Siqueira.