As competições de atletismo começam a voltar no exterior. Apesar de o índice olímpico estar congelado, os atletas podem retomar a preparação de olho na vaga em Tóquio-2020. Enquanto isso, Fernanda Borges, do lançamento de disco, segue no Brasil, sem poder competir. E claro, que isso causa preocupação nela e no seu treinador João Paulo da Cunha.
A última competição oficial de Fernanda Borges foi em março, no Campeonato Paulista de Atletismo. Desde então, ela se divide entre treinos de musculação na sua casa em São Paulo e a parte prática em São Bernardo do Campo.
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No último sábado (1), no entanto, a americana Valerie Allman competiu e ainda quebrou o recorde nacional dos Estados Unidos, lançando o disco a 70,15 m.
“Vimos o lançamento dela. Ela tinha 67 m como melhor marca, evoluiu bastante. Abrir a temporada com 70 m é bem competitivo. Claro que essa falta de ritmo de competição da Fernanda, enquanto outras atletas bem fortes já estão em um nível alto, preocupa”, disse o treinador João Paulo à “Agência Brasil”.
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Há, entretanto, uma luz no fim do túnel. Apesar de a janela para a classificação para Tóquio só reabrir em dezembro, Fernanda Borges, líder do ranking nacional de lançamento de disco, e a comissão técnica irão para a Europa buscar retomar a preparação.
“Mês que vem, ela vai entrar na Missão Europa do COB (Comitê Olímpico do Brasil), em Portugal. A ideia é que ela treine e participe de alguns eventos”, concluiu o técnico.
Fernanda Borges é a primeira colocada na temporada brasileira, com a marca de 62,37 m. O recorde da lançadora é de 64,66 m, alcançado em outubro de 2018, em Bragança Paulista.
