O atletismo entrou muito cedo na vida de Felipe Bardi dos Santos e hoje representa o principal sonho do velocista de 21 anos. O líder do ranking brasileiro de 2020 nos 100 m (10s34) e nos 200 m (21s02) sonha conquistar uma vaga para Tóquio-2020, mas precisou adaptar os treinos em meio à pandemia para continuar focado no índice olímpico.
“De olho nos índices olímpicos, comecei muito bem a temporada 2020. Participei do Desafio Raia Rápida, no Rio, e fiquei muito feliz com o tempo de 6s62 nos 60 m. Depois consegui bons resultados nos 100 m e nos 200 m, mas aí a pandemia chegou e parou tudo”, contou.
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A pandemia chegou. E com a ela, o Sesi liberou os atletas para treinar em suas cidades. Felipe Bardi voltou, então, para Americana e passou a se reinventar com os treinos adaptados.
Adaptações pelo sonho
“Estou na casa da minha família, treinando como dá. Faço corridas na rua e rampas. Estou usando sacos de arroz como peso, coloco na mochila e faço agachamentos. Tenho cordas, faço supino no portão… tudo para manter a forma física. Quero chegar forte ao Troféu Brasil em dezembro e torço para ter o Sul-Americano Sub-23. Quero muito os índices olímpicos nos 100 m e nos 200 m e integrar o revezamento 4×100 m em Tóquio 2020″, pontuou.
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Dessa forma, o treinador, Darci Ferreira da Silva, mesmo à distância, acompanha Felipe Bardi e confia muito no potencial do seu atleta. “Ele é um menino bom, dedicado, com personalidade e objetivos bem definidos. É focado e vem realizando bons treinos em Americana, aguardando a reabertura do Sesi de Santo André para voltar aos treinos específicos”, concluiu assim o treinador.
Felipe Bardi já acumula diversas conquistas. Ganhou ouro na Gymnasíase da China, em 2015 e bronze no Troféu Brasil de 2017 nos 100 m. Além disso, foi bronze na mesma prova no Pan-Americano Sub-20 no Peru, também em 2017, e prata no Sul-Americanos de 2019, em Lima.