Um dos nomes mais promissores da nova geração do atletismo brasileiro, Erik Cardoso finalizou 2019 com ótimos resultados. Ficou em primeiro lugar no ranking sub-20 nos 100 m, com 10s23, e em segundo nos 200 m, com 20s88. O velocista foi também medalha de ouro no Campeonato Brasileiro e Sul-Americano na categoria.
No adulto, ele disputou o revezamento 4 x 100 m no Sul-Americano, em Lima, no Peru, e ganhou a prata. Agora, em seu ano de estreia no profissional, ele trabalha para subir ao pódio no Troféu Brasil, ainda sem data confirmada para ser realizado.
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“O grande objetivo é ganhar uma medalha no Troféu Brasil deste ano”, disse Erik Cardoso que em 2020 é o quarto no ranking adulto dos 100 m e segundo no Sub-23 com 10s48. No ano passado, ele foi vice-campeão no Sul-Americano com 39s91 competindo ao lado de Gabriel Constantino, Rodrigo Nascimento e Eduardo Rodrigues de Deus. “Fiquei feliz com a experiência. Fui chamado por minha colocação no ranking brasileiro”, destacou.
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O Troféu Brasil, que seria realizado de 7 a 10 de maio, em Porto Alegre, na Sogipa, foi adiado devido à pandemia de coronavírus. Na quarentena, Erik Cardoso tem se dividido entre treinos em São Paulo e Piracicaba. “Lá em casa é mais fácil de treinar. Tem mais espaço do que em São Paulo, onde divido um apartamento com outros atletas”, contou o velocista, que nasceu em Piracicaba e sua família ainda reside na cidade.
Começo no disco e no peso
Erik Cardoso é treinado por Darci Ferreira da Silva e iniciou a prática esportiva com 10 anos, quando entrou no Projeto Iniciação, do Sesi de Piracicaba (SP). O programa incluía quatro modalidades: natação, basquete, judô e atletismo. Na categoria até 16 anos, o garoto foi direcionado ao lançamento de disco e ao arremesso de peso, já que tinha muita força e potência.
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O velocista, que nasceu no dia 3 de março de 2000, está com 20 anos. Na base, Erik ganhou prata no disco (53,74 m) e foi quinto no peso (15,69 m) no Brasileiro Sub-16 de 2014, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Na edição de 2015, no Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, foi sexto no disco, com 49,26 m, mas ganhou a medalha de ouro nos 75 m, com 8s43, abrindo espaço para a velocidade em sua carreira.