Segundo apurou o Olhar Olímpico, o Esporte Clube Pinheiros decidiu rescindir o contrato com Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara na Rio-2016.
A decisão foi unilateral e partiu de um dos principais clubes que apoia o esporte olímpico no país. Thiago Braz já tem índice para Tóquio 2020, mas está sem clube.
Com a quebra no contrato, o Pinheiros terá que arcar com a multa rescisória, algo em torno de 50% dos valores devidos até dezembro, quando se encerraria o contrato entre Thiago Braz e o clube paulistano.
Mesmo antes da pandemia causada pelo coronavírus, o Pinheiros já vem passando por uma briga interna entre uma ala que defende os investimentos em atletas de alto rendimento contra um grupo ligado à diretoria que entende que esses gastos são supérfluos.
Após a conquista do ouro olímpico, Thiago Braz teve anos bem irregulares entre em 2017 e 2018. Mas em 2019, o ex-atleta do Pinheiros reagiu, terminou em quinto lugar no Mundial de Atletismo e ainda conseguiu uma medalha de bronze na Etapa de Mônaco da Liga Diamante, onde conquistou o índice olímpico.
Corte de gastos
Não é só Thiago Braz que foi dispensado. O Pinheiros demitiu o time inteiro adulto de basquete que estava na disputa do NBB, que foi paralisado por causa da pandemia.
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Os nove jogadores profissionais que integravam o elenco foram comunicados da dispensa por correspondência. A comissão técnica foi preservada da dispensa, pelo menos neste momento. Os jogadores das categorias de base que compõem o elenco profissional devem representar o Pinheiro no NBB.
A principal competição de basquete masculino do país está estudando como voltar em meio à pandemia. O certo é que a disputa já começará com os playoffs. Se estiver na competição, o Pinheiros encara o Paulistano nas oitavas de final e o vitorioso deste embate terá pela frente o São Paulo na etapa seguinte.