A World Athletics (ex-IAAF) anunciou nesta sexta-feira (13) mais um adiamento de competição em função da pandemia de coronavíus. Depois do Mundial Indoor de Nanjing (CHN), que passou para 2021, e do Mundial de Meia Maratona de Gydnia (POL), mudado para outubro de 2020, agora foi adiado sem data definida a realização do Mundial de Marcha Atlética, prevista para os dias 2 e 3 de maio, em Minsk, na Bielorússia.
“É lamentável que tenhamos de concordar com a Federação Atlética da Bielorrússia e o Ministério do Esporte e Turismo da República da Bielorrússia em adiar o Mundial de Marcha, devido aos desafios contínuos criados pela disseminação do novo coronavírus internacionalmente”, divulgou a World Athletics. “O governo da Bielorrússia anunciou nesta sexta-feira que cancelaria todos os eventos de massa até pelo menos o início de abril.”
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Segundo a nota, “a atual situação global compromete seriamente o evento neste momento, já que muitos países estão restringindo as viagens internacionais, invocando quarentenas e aconselhando cidadãos e organizadores a evitar reuniões de massa. Primeiro e acima de tudo, tivemos que considerar a saúde e o bem-estar de nossos atletas, oficiais e espectadores ao tomar essa decisão.”
O Brasil tinha sete atletas qualificados para o Mundial de Marcha Atlética de Minsk: Caio Bonfim (CASO-DF), nos 20 e 50 km, Moacir Zimmermann (Balneário Camboriú-SC), Lucas Mazzo (IEMA-SP), ambos nos 20 km, Érica Sena (Pinheiros-SP), 20 km, Vivane Santana Lyra (AEFV-RJ), nos 20 km e 50 km, Elianay Barbosa (CASO-DF) e Gabriela de Souza Muniz (CASO-DF) nos 10 km Sub-20.
Medidas internas
A World Athletics anunciou também medidas internas da entidade, sediada em Mônaco. A partir de segunda-feira, 16 de março, todos os funcionários com crianças, vivendo com parentes idosos ou com problemas de saúde específicos trabalharão em casa. Durante o decorrer da semana, a força de trabalho restante, principalmente os que se deslocam da França, trabalharão em casa. Todas as viagens de negócios foram suspensas.