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Claudiney leva ouro, bate recorde e amplia domínio no disco

Campeão na Rio2016 e recordista mundial, Claudiney Batista leva 1º ouro, com recorde do Mundial Paralímpico. Dia teve mais quatro medalhas

Claudiney Batista campeão com recorde no Mundial de Atletismo Paralímpico
(CPB)

O brasileiro Claudiney Batista conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco classe F56 do Mundial de Atletismo Paralímpico, a primeira dele em uma edição do campeonato. O quinto dia de provas em Dubai, nesta segunda (11), trouxe ainda mais quatro pódios para o Brasil.

Mais do que o ouro, com os 45m92 obtidos no sexto e último lançamento da final, Claudiney Batista tomou para sí o recorde do campeonato pouco mais de um ano após cravar o recorde mundial.

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(vídeo: CPB)

Em junho do ano passado, em São Paulo, ele cravou 46m68 para superar os 45m49 do iraniano Ali Mohammadyari, que detinha a marca desde 2014.

Agora nos Emirados Árabes, Claudiney Batista, atual campeão paralímpico, conquistou o ouro a rigor já na primeira tentativa, quando marcou 42m32, marca que nenhum outro competidor viria a bater no decorrer da final. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya, registrando 42m05, e o bronze foi para Olokhan Musayev, do Azerbaijão, com 41m58.

Claudiney Batista campeão com recorde no Mundial de Atletismo Paralímpico
(Daniel Zappe/Exemplus/CPB)

Uma prata e três bronzes

O ouro de Claudiney não foi a única medalha do Brasil no dia. Foram mais quatro. Daniel Silva conquistou uma prata e Felipe Gomes, Raíssa Machado e Viviane Ferreira levaram o bronze; outros seis disputaram apenas eliminatórias e brigam por medalha nesta terça (12).

Daniel Silva ficou com o segundo lugar marcando 50s96 na fonal dos 400m da classe T11, prova que é recordista mundial e do campeonato. Felipe Gomes foi broze com seu melhor tempo da temporada, 51s54. O francês Timothee Adolphe precisou correr como nunca havia corrido para ficar com o ouro, marcando 50s91.

Raíssa Machado conquistou a medalha de bronze no lançamento de dardo nas classes F55/F56. A brasileira, que é da F56, alcançou 22m28 no segundo dos seis lançamentos feitos na final.

(vídeo: CPB)

Diana Dadzite, da Letônia, atual recordista mundial e da competição na F55, venceu com 25m54. O pódio foi completado com a prata da iraniana Moavi Motaghian, da F56, com 22s67, recorde continental.

Já Viviane Ferreira foi ao pódio no 100m T12 com o melhor tempo da carreira. Cravou 12s e chegou em terceiro lugar na final. O ouro foi para a cubana Omara Durand, com 11s66, e a prata para a espanhola Adiaratou Forneiro com 11s99.

Outros três brasileiros disputaram medalhas nesta segunda, mas não conseguiram chegar ao pódio. Nos 100m classe T37, Christian da Costa ficou em com 11s45, quatro centésimos atrás da medalha. Mateus Evangelista foi o oitavo com 11s80. Edson Cavalcante disputou a mesma prova, mas na classe T38, e também ficou em quarto. Marcou 11s23 contra 11s05 do terceiro colocado.

Raíssa Machado, medalha de bronze no Mundial de Atletismo Paralímpico
Raíssa Machado e seu bronze (Ale Cabral/CPB)

Só eliminatórias

Nos 100m T12 masculino no Mundial de Atletismo Paralímpico foram realizadas as semifinais, com final marcada para terça (12). Joeferson Marinho passou com o segundo melhor tempo, 10s14, sua melhor marca na carreira. Fabrício Ferreira foi o quinto melhor entre todos os competidores das três semifinais, marcando 10s90, e também vai brigar por medalha. Kesley Teodoro não correu.

Nos 100m T11 feminino, foram realizadas as eliminatórias e as semifinais. Jerusa Santos, atual recordista mundial da prova, e Lorena Spoladore venceram suas baterias e passaram para a final. Thalita Simplício ficou em segundo na sua e caiu fora. Passaram só as três vencedoras e o melhor tempo dentre as restantes.

Jerusa Santos
Jerusa Santos (Daniel Zappe/Exemplus/CPB)

Nos 200m T12 Viviane Soares venceu sua bateria eliminatória e passou direto para a final, marcada para terça (12). Ketyla Teodoro foi como um dos quatro melhores tempos dentre as que não se classificaram direto. Passaram as duas primeiras de cada bateria. Gabriela Mendonça não correu.

Fernanda Yara disputou as eliminatórias dos 100m na T47, mas não conseguiu classificação para a final, ficando com a 14ª colocação.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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