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Brasil leva 32 medalhistas do Parapan para o Mundial de Dubai

Seleção brasileira leva 32 medalhistas do Parapan para o Mundial de Dubai, que começa no próximo dia 7

Petrúcio Ferreira vai ao Mundial de atletismo paralímpico em Dubai
(Alê Cabral/CPB)

A seleção brasileira vai levar para o Campeonato Mundial de atletismo paralímpico, em Dubai, 32 competidores que foram ao pódio dos Jogos Parapan-americanos de Lima, no final de agosto deste ano.

O time viaja para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nesta quinta (31), local onde será realizada a nona edição do Mundial de atletismo paralímpico. O evento será sediado no estádio de atletismo do Dubai Club for People of Determination, entre os dias 7 e 15 de novembro.

No total, a seleção brasileira será representada por 43 atletas.

Em agosto, 60 competidores do atletismo participaram dos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, em que conquistaram 82 medalhas, sendo 33 de ouro, 26 de prata e 23 de bronze. Foi a segunda modalidade mais laureada na capital peruana, atrás apenas da natação. Estarão em Dubai 36 dos atletas brasileiros que competiram no Peru.

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Petrúcio Ferreira

Todas as regiões do país serão representadas neste Mundial de Atletismo paralímpico. O Sudeste é o responsável pelo maior número de participantes, com 19 . O Nordeste tem a segunda maior representatividade com nove, seguido pelo Norte, com oito. O Centro-Oeste (quatro) e o Sul (três) também têm sua parcela de integrantes.

A maior parte deles é composta por homens. Dos 43, são 29 homens e 14 mulheres. Por deficiência, a equipe é composta por 26 pessoas com limitações físicas, caso do paraibano Petrúcio Ferreira, recordista e campeão mundial dos 100m e 200m T47 (para amputados de braço). Dezesseis deficientes visuais e um deficiente intelectual também compõem o elenco. Doze atletas-guia estarão à disposição dos atletas em Dubai.

Esta é também uma das delegações mais heterogêneas em relação à faixa etária. A média de idade da equipe é de 28,6 anos. A mais experiente é a paulista Beth Gomes, favorita nas provas de campo da classe F52, que tem 54 anos. Ela constrasta com o caçula Christian Gabriel, promessa brasileira nos eventos de velocidade da classe F37 (paralisados cerebrais), com apenas 17 anos de idade.

Modalidade estratégica

A última edição do Mundial de Atletismo foi realizada em julho de 2017, em Londres. Nesta competição, o Brasil ficou no nono lugar do quadro-geral de medalhas. A equipe nacional foi composta por 25 atletas e conquistou 21 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e seis de bronze. O melhor desempenho do Brasil em um Mundiais aconteceu em Lyon, em 2013, quando 40 medalhas foram conquistadas (16 ouros, dez pratas e 14 bronzes).

“O atletismo é uma modalidade estratégica em nosso planejamento e temos uma expectativa muito boa para a nossa participação no Mundial de Dubai. Construímos ao longo deste ciclo paralímpico uma base ampla de atletas de ponta, o que nos coloca em posição de brigar por uma quantidade expressiva de medalhas. Será uma grande oportunidade para avaliarmos o trabalho e fazer os últimos ajustes antes dos Jogos de Tóquio 2020”, disse Mizael Conrado, presidente do CPB.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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