A Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Minas Gerais (APCEF-MG) conquistou o título do Troféu Brasil de Atletismo, encerrado neste domingo (22), na pista do Estádio UNIFOR, em Fortaleza, Ceará. O clube mineiro somou 182 pontos na classificação geral. A APCEF ainda foi a vencedora das categorias masculina, com 116 pontos, e feminina, com 66. A AD Centro Olímpico-SP ocupou a segunda posição no geral (101,5 pontos) e a IPEC-PR foi a terceira (71).
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No masculino a Corville-SC (56 pontos) ficou em segundo lugar e APA-SC em terceiro (55,5). No feminino, o IPEC-PR obteve a segunda colocação (71 pontos) e a AD Centro Olímpico-SP a terceira (58,5).
“Estou no Brasil desde 1983 (polonês de origem, é naturalizado brasileiro) e esta equipe é uma parceria da APCEF, um clube social, com o Centro de Treinamento da UFMG. Vejo um potencial muito grande nessa geração sub-16 e também temos atletas sub-18, todos eles saídos 100% de peneiras feitas em Belo Horizonte, Minas”, disse Leszek Smurchrowski, que foi técnico de Esmeralda de Jesus, campeã pan-americana dos 100 m em Caracas/1983, é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais e treinador. Disse que tem apoio também da Secretaria de Esportes de Alto Rendimento do Governo Federal. Competiu com 13 atletas e todos ganharam medalhas. “Senti aqui o mesmo prazer de ver um atleta olímpico ganhando medalha.”
O melhor atleta da competição foi o potiguar Gabriel Porfírio dos Santos, da CBFEA-RN, que venceu os 1.000 m com obstáculos (2:37.64) e os 1.000 m rasos (2:31.21), com novos recordes brasileiros nas duas provas. Beatriz Cristaldo dos Santos, do Instituto Foz-PR, foi eleita a melhor atleta do Brasileiro Sub-16, com dois ouros nos saltos em distância (5,45 m,-0.1) e triplo, com recorde brasileiro, na qualificação (12,25 m, 1.5). Beatriz obteve a mesma marca na final, mas com vento de 3.0, acima do permitido.
Participaram do Brasileiro 512 atletas (272 no masculino e 239 no feminino). O vice-presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Mota Campos, que representou a entidade no Brasileiro Sub-16 de Fortaleza disse que a competição “é o começo de um sonho para o atleta”. “Antes disso, eles só disputam competições escolares nacionais. Participar de um campeonato brasileiro da CBAt é o começo da carreira para a elite”, disse Wlamir que disputou o seu primeiro menor, quando era atleta, no arremesso do peso, em 1985. “Depois disso comecei a querer fazer melhor, é um estímulo”, completou.
No quadro de medalhas o campeão geral foi o Paraná com 18 (11 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze), com São Paulo em segundo – 21 medalhas (8,6,7) e Minas Gerais em terceiro – 16 medalhas (4, 8, 4). No feminino, o Paraná levou 10 medalhas (6, 1, 3), seguido por São Paulo – 7 medalhas (3, 3, 1) e Minas Gerais – 11 medalhas (2, 6, 3). No masculino, São Paulo foi o primeiro em medalhas com 14 (5, 3 e 6), depois veio o Paraná – 8 medalhas (5, 1, 2) e Santa Catarina – 12 medalhas (2, 4, 6).