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Atletismo

Geisa vai para o Mundial ainda na dúvida sobre aposentadoria

Depois de conquistar o índice para o Mundial de Londres, marcado para agosto, no Troféu Arnaldo de Oliveira com 52.06, Geisa Coutinho voltou às pistas no GP Brasil de Atletismo. Na prova, repetiu a boa atuação e baixou ainda mais seu tempo, mas terminou com a segunda colocação com 51.91 abaixo do índice, que é 52.10. No entanto, com 37 anos recém-completos, a corredora da prova de 400m, líder do ranking, revelou que pensou em parar após a Rio 2016 e ainda tem dúvidas sobre até quando competir. Assista a entrevista da atleta após a competição!

Geisa Coutinho ficou com o segundo lugar nos 400m – foto: Giovana Pinheiro

400 m feminino – GP Brasil de Atletismo
1º Margareth Bamgbose (NGR) 51.57
2º Geisa Aparecida Muniz Coutinho (BRA) 51.91
3º Patience Okon George (NGR) 52.27

“É um ano que eu tava pensando em… Depois dos Jogos eu pensei em parar, eu já estou com uma certa idade. Mas eu estou muito feliz, eu treino como se eu tivesse 20, 25 anos, então a idade para mim hoje não interfere em nada. O objetivo de parar é que eu tenho outros planos. Só que eu pensei e repensei e dá pra representar mais o meu país e eu amo o que eu faço. Quando você ama o que você faz você vai à luta”, revelou Geisa.

A atleta pensa em ser mãe e se dedicar a projetos beneficentes em sua cidade Natal no Rio de Janeiro – Araruama, decidiu adiar mais um ano devido ao bom resultado. “Quando eu voltei a treinar de novo, eu fiz índice para o Mundial. Então isso me incentivou mais ainda, eu fiquei muito feliz”, disse.

Na difícil missão de conciliar sonho profissional e pessoal, Geisa Coutinho já deixa aberta a possibilidade de se dedicar à corrida até a próxima Olimpíada. “Eu planejei tudo até 2016, agora meus planos são anuais, ano a ano eu vou planejando. Eu não sei. Eu tenho o sonho de ser mãe e para isso eu tenho que parar de ser atleta. Mas agora eu vou mais um ano e ano que vem eu vou ver como eu estou, como vai ser, se vai ser bom ainda, se eu continuo ou não. Mas se Deus quiser quem sabe eu vou até 2020, não sei ainda”, conclui.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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