Thiago Braz da Silva anunciou recentemente sua volta ao Brasil. O jovem campeão olímpico do salto com vara nos Jogos do Rio 2016 passou as últimas temporadas na Europa. Este ano foi difícil para Thiago, que viu boa parte do tempo consumida com tratamento de lesões.
No entanto, ele demonstrou boa recuperação em setembro, no Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em Bragança Paulista (SP). A melhor marca do ano foi 5,70 m, obtida em Sotteville, na França, em 17 de agosto. Na temporada indoor, ele marcou 5,90 m.
O saltador admite que precisa melhorar para ter condições de lutar por medalhas nas duas grandes competições de 2019: o PAN em Lima, no Peru, e o Campeonato Mundial, em Doha, no Catar. O objetivo final é chegar bem para competir na Olimpíada de Tóquio, em 2020.
“Sei que preciso melhorar para voltar à forma”, admitiu Thiago, que compete pelo Pinheiros e que voltou a fazer parceria com o treinador Elson Miranda de Souza. Thiago e Elson terão a consultoria do ucraniano Vitaly Petrov. No momento, os treinos são feitos no centro de preparação do Comitê Paralímpico Brasileiro.
No feminino o Brasil viu despontar uma grande esperança: Juliana de Menis Campos (Orcampi Unimed), que este ano marcou 4,56 m, com sua vitória no torneio de Castellón, na Espanha, em 26 de junho.
Na outra prova dos saltos verticais, o salto em altura, Talles Frederico Souza Silva foi o número 1 do Brasil, com 2,26 m. Atleta do Pinheiros, ele fez a marca na cidade de Concepción, no Uruguai, em 12 de maio. No feminino, a primeira do Ranking Nacional foi Valdileia Martins (Orcampi Unimed), com 1,85 m.