Wallace Leandro de Souza
Idade: 34 anos (26/06/1987)
Altura: 1,98m
Peso: 85kg
Clube: Sada Cruzeiro
Pan: 1 (Guadalajara-2011)
Olimpíada: 2 (Londres-2012, Rio-2016)
OLIMPÍADA
– Rio-2016
– Londres-2012
MUNDIAL
– Polônia-2014 e Itália/Bulgária-2018
PAN
– Guadalajara-2011
Wallace Leandro de Souza é um oposto brasileiro duas vezes medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei masculino, que tentará seu segundo ouro seguido nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Wallace é um dos principais nomes do time comandado por Renan Dal Zoto e chegará à Olimpíada vindo de uma brilhante participação na Liga das Nações, torneio disputado antes da Olimpíada e que lhe rendeu o troféu de MVP (melhor jogador da competição).
O oposto que não queria saber de vôlei
Wallace Leandro de Souza é natural de São Paulo, capital. O filho de Gleice e Levi e só começou a levar o vôlei a sério quando tinha de 17 para 18 anos, em 2004.
Ele jogou na categoria infanto-juvenil do Centro Olímpico, porém, diversas vezes pensou em desistir da modalidade para poder trabalhar e ajudar o pai, que é torneiro mecânico. Naquela época, o campeão olímpico gostava mesmo era de carro e pensava em fazer curso no Senai e trabalhar com computação, já que tinha facilidade para abrir computador e montar e desmontar placa-mãe.
+ Confira TUDO sobre TODAS as provas de TODAS as modalidades dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Por não levar o vôlei a sério, Wallace desperdiçou algumas chances, sendo, uma delas, no tradicional Banespa. O jovem foi aprovado para a última etapa de uma peneira da equipe, mas acabou indo embora junto com os amigos que tinham sido reprovados na etapa anterior.
Ainda criança, o filho de Gleice foi ao dentista porque tinha bronquite e, por isso, tomava antibióticos e precisava cuidar dos dentes que corriam o risco de estragarem. Com apenas três anos, Wallace e sua mãe escutaram do dentista que ele ficaria alto e sugeriu que a mãe levasse seu filho para jogar basquete.
Engrenando na carreira
Criado no bairro da Água Funda, na zona sul da capital paulista, Wallace chegou a ir de bicicleta para os treinamentos quando começou sua trajetória profissional na equipe do município do ABC paulista.
Em 2007, o atleta subiu ao topo do pódio no mundial juvenil com a seleção brasileira. Já pela seleção brasileira principal, além das medalhas olímpicas e pan-americana, o oposto foi vice-campeão da antiga Liga Mundial nas edições de Mar del Plata, em 2013, Florença, em 2014, e Cracóvia, em 2016.
Por clubes, o jogador conquistou a Superliga 2011/12, o Sul-Americano de Clubes de 2012 e o Mundial de Clubes de 2013, todos com a camisa do Sada Cruzeiro. Depois do time mineiro, o atleta atuou por Taubaté e Sesc-RJ.
Ainda colecionou prêmios individuais. No Mundial de Clubes de 2013, o competidor foi eleito o melhor jogador. Na Superliga 2011/12 e no Pan-Americano de 2011, o esportista foi escolhido o melhora atacante.
Da frustração à glória
A primeira convocação para disputar uma edição de Jogos Olímpicos veio em 2012. Então com 24 anos, Wallace integrou uma equipe comandada por Bernardinho que mesclava remanescentes da excelente geração de Atenas 2014 com caras novas – como a do oposto paulista.
O time chegou à final e ficou perto do título, mas acabou derrotado para a Rússia, de um monstruoso Dmitriy Muserskiy, o principal responsável pela virada russa.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM, NO FACEBOOK E NO TIKTOK
Depois de Londres, Wallace bateu na trave no Campeonato Mundial de 2014, disputado na Polônia. A seleção brasileira masculina de vôlei foi derrotada pela forte Polônia e o oposto amargou mais uma prata.
A consagração, no entanto, veio diante do público brasileiro. Wallace foi o oposto titular de uma seleção brasileira de vôlei masculino que sofreu na fase de grupos, mas que engrenou, atropelou Argentina, Rússia e Itália e conquistou a medalha de ouro.De quebra, o atleta foi eleito o melhor oposto da Olimpíada.
Após os Jogos do Rio de Janeiro, Wallace levou o vice da antiga Liga Mundial e foi novamente campeão do mundo. Teve passagens por Taubaté e Sesc Rio de Janeiro. Em 2020, se transferiu para a Turquia, onde brilhou.
Em 2021
Wallace teve grande atuação por sua equipe turca, o Spor Toto, sendo sempre um dos maiores pontuadores de uma equipe que não conseguiu chegar nas finais. Em abril, foi anunciado pelo Sada Cruzeiro como reforço para a temporada 2021/22, retornando ao time que o consagrou.
Na sequência, Wallace se juntou à seleção brasileira de vôlei masculino para a disputa da Liga das Nações. O oposto simplesmente brilhou e foi um dos grandes destaques da equipe que faturou o inédito título do torneio.
De quebra, foi eleito o melhor jogador do torneio (MVP), além de ter sido um dos líderes do Brasil em pontos na fase final da competição. chegará aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 como uma das principais armas brasileiras.
Confira o perfil de TODOS os jogadores que representarão o Brasil em Tóquio
Levantadores:
Bruninho (Modena/Itália)
Cachopa (Sada Cruzeiro)
Opostos:
Wallace (Sada Cruzeiro)
Allan (Kuzbass Kemerovo/Rússia)
Ponteiros:
Leal (Modena/Itália)
Lucarelli (Trentino/Itália)
Douglas Souza (Taubaté)
Maurício Borges (Vibo Valentia/Itália)
Centrais:
Maurício Souza (Minas)
Lucão (Campinas)
Isac (Sada Cruzeiro)
Líbero:
Thales (Taubaté)