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Natália Zílio Pereira

Ficha TécnicaMedalhas
Nascimento:. Ponta Grossa/PR
Idade: 31 anos (04/04/1989)
Altura: 1,83m
Peso: 76kg
Clube: Dínamo Moscou/Rússia
Pan: 0
Olimpíada: 2 (Londres-2012, Rio-2016)

OLIMPÍADA
– Londres-2012
– Tóquio 2020

MUNDIAL
– Japão-2010
– Itália-2014

MUNDIAL DE CLUBES
– 2010 (Com Osasco), 2018 (Com o Minas), 2019 (Com o Eczacibasi/Turquia)

Natália Zílio Pereira, simplesmente conhecida como Natália, é uma ponteira campeã olímpica e medalhista mundial que conquistou a medalha de prata com a seleção brasileira de vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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Uma das melhores ponteiras do mundo, Natália costuma dar sorte em competições no Japão.

Para que se tenha ideia, das 20 medalhas mais relevantes conquistadas pela ponteira com a seleção brasileira, oito foram conquistadas em solo japonês. Bom presságio.

PPPG: Ponteira Paranaense de Ponta Grossa

Paranaense de Ponta Grossa, Natália Zílio Pereira, residia na cidade de Joaçaba, em Santa Catarina, quando começou demonstrar interesse pelo esporte ainda criança. Gostava muito de basquete, mas o local onde treinava só lhe dava acesso ao vôlei. Começou a praticar na Associação Joaçabense de Voleibol como ponteira, demonstrando muito talento logo de cara. 

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Em 2004, antes de completar 15 anos, deixou a casa dos pais para ir ao Rio de Janeiro jogar no time da cidade de Campos.  Natália logo obteve sucesso, foi convocada para a seleção infanto-juvenil e um ano depois, foi contratada pelo Osasco, referência no vôlei nacional.

Vencendo o câncer

Na temporada 2009/10, já venceu seu primeiro título de Superliga com apenas 20 anos. Já era presença constante na seleção principal do Brasil à época e já havia conquistado o ouro no Grand Prix de 2006 e 2009. Em 2010, porém, levou sua primeira grande medalha: a de prata no Campeonato Mundial do Japão.

Após cinco temporadas com o Osasco com direito a uma Superliga, dois sul-americanos e um vice no mundial de clubes, mudou-se para o Rio de Janeiro para jogar na equipe do técnico Bernardinho.

Estava no auge e seria presença garantida nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, mas foi diagnosticada com um tumor em sua canela. Forte, Natália se recuperou a tempo, foi convocada por José Roberto Guimarães e sagrou-se campeã olímpica

Natália Pereira - seleção brasileira de vôlei - Olimpíada de Tóquio 2020
Natália: venceu o câncer e levou o ouro olímpico (divulgação/COB)

Evoluiu ainda mais no ciclo olímpico da Rio-2016. Conquistou mais três títulos da Superliga com o Rio deJaneiro antes de se transferir para o vôlei da Turquia.

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Titular na seleção, levou diversas medalhas, incluindo a de bronze no Mundial da Itália 2014 e o ouro no Grand Prix de 2016 (sendo eleita MVP do torneio pela 1ª vez). A mais desejada, entretanto, acabou não vindo. Na Rio-2016, o Brasil caiu nas quartas de final para a China.

Ciclo olímpico na Europa

De 2016 para cá, Natália se consolidou como uma das principais jogadoras do mundo e passou o ciclo quase todo na Europa. Ficou dois anos no Fenerbahçe, da Turquia, conquistando a Liga Turca na temporada 2016/17, com direito a título de MVP.

Em 2018, teve rápida passagem pelo Minas, mas suficiente para sagrar-se pentacampeã da Superliga e vice-campeã mundial de clubes.

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Voltou à Turquia, dessa vez para defender o Eczacibasi, e era um dos destaques do time até a pausa causada pela pandemia do coronavírus. Com a equipe, foi vice-campeã mundial de clubes; foi a terceira vez que Natália levou a prata no principal torneio de clubes do mundo.

Durante a pandemia, trocou a Turquia pela Rússia, e atualmente segue brilhando pelo Dínamo de Moscou.

Natália Pereira - seleção brasileira de vôlei - Olimpíada de Tóquio 2020
Eczacibasi, de Natália, no Mundial de Clubes de vôlei feminino (Eczacibasi/Twitter)

Em 2021

A primeira temporada de Natália Zilio no vôlei russo ficou no quase. Defendendo as cores do Dínamo Moscou, a brasileira foi peça importante durante o ano todo e inclusive na decisão, quando ajudou a sua equipe a abrir 2 sets a 0 na decisão do Campeonato Russo de vôlei feminino diante o Kaliningrado. No entanto, a equipe sofreu virada e terminou o torneio com o vice, mesmo com 20 pontos da brasileira.

Pouco depois, em maio, um susto. Um lance de treino gerou um desfalque para a seleção brasileira de vôlei feminino. Durante um treinamento no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), onde a equipe se preparava, a ponteira acabou sofrendo uma lesão no quinto dedo da mão esquerda e ficou de fora dos primeiros jogos da Liga das Nações, na Itália.

A jogadora, no entanto, viajou normalmente e reforçou o grupo a partir das últimas partidas da primeira fase semana de competição. Participou da fase final e ajudou o Brasil a conquistar a medalha de prata.

Logo após a conclusão da Liga das Nações, José Roberto divulgou a lista de convocadas para a Olimpíada com o nome de Natália Zílio Pereira incluso, sem maiores surpresas.

Confira o perfil de TODOS os jogadores que representarão o Brasil em Tóquio

Levantadoras:
Macris
Roberta

Oposta:
Tandara

Oposta/Ponteira:
Rosamaria

Ponteiras:
Gabi
Natália
Fernanda Garay
Ana Cristina

Centrais:
Carol
Carol Gattaz
Bia

Líbero:
Camila Brait