Camila de Paula Brait
Idade: 32 anos (28/10/1988)
Altura: 1,68m
Peso: 58kg
Clube: Osasco (SP)
Pan: 1 (Toronto-2015)
Olimpíada: 0
OLIMPÍADA
– Tóquio 2020
MUNDIAL
– Japão-2014, Mundial de Clubes 2011 (Osasco)
– Itália-2010
Camila de Paula Brait, ou simplesmente Camila Brait, é uma líbero duas vezes medalhista mundial que chegou a anunciar a aposentadoria com a camisa do Brasil, mas que voltou a atrás e conquistou a medalha de prata com a seleção brasileira de vôlei feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Mineira de Frutal, Camila Brait começou a jogar vôlei na cidade de Sacramento, Minas Gerais. Ela ficou no clube do município de 2000 a 2004. Na sequência, a líbero atuou por Sesi e Praia Clube, ambos de Uberlândia. Em 2007, disputou sua primeira Superliga por São Caetano, quando foi eleita a melhor passadora da competição.
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Na base da seleção brasileira, a jogadora foi comandada pelo técnico Luizomar de Moura e disputou o Campeonato Mundial Juvenil, em 2007, ganhando a medalha de ouro. A líbero começou sua trajetória em alto nível com a camisa do São Caetano, mas rapidamente mudou para Osasco, em 2008.
Mineira de Osasco?
Camila Brait joga pelo time de Osasco há 12 anos e todas as suas principais conquistas foram pelo clube. A jogadora é bicampeã da Superliga (2009/10 e 2011/12), tetracampeã Sul-Americana (2009, 2010, 2011 e 2012) e campeã Mundial de Clubes (2012). No Mundial de Clubes, a atleta ainda tem duas medalhas de prata, em 2010 e 2014, e um bronze, em 2011.
O sucesso na equipe osasquense lhe rendeu várias convocações e vários títulos. Representando o Brasil, ganhou duas medalhas em Campeonatos Mundiais, a prata em 2010, no Japão, e o bronze em 2014, na Itália, mais duas em Copa do Campeões, ouro em 2013 e prata em 2009, ambas disputadas no Japão. Soma ainda quatro títulos de Grand Prix e dois vice-campeonatos.
Apesar disso, Camila Brait nunca disputou uma edição de Jogos Olímpicos. Isso porque a jogadora é contemporânea de Fabi, bicampeã olímpica e considerada uma das melhores da história na posição. Em Olimpíada, somente um líbero é convocado, diferentemente do que ocorre com as outras posições. Caso isso possível, Brait certamente já teria as medalhas douradas conquistadas pela seleção em 2008 e 2012.
Frustração em 2016 e aposentadoria
Após a aposentadoria de Fabi, era esperado que Camila Brait finalmente fizesse sua estreia olímpica na Olimpíada do Rio em 2016, principalmente pelas suas performances no Mundial em 2014 e no Pan em 2015, onde foi medalhista de prata.
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No entanto, o técnico José Roberto Guimarães optou por Léia na posição de líbero, frustrando os planos da mineira de Frutal. Após de ser cortada por Zé Roberto, a líbero Camila Brait anunciou sua aposentadoria da seleção brasileira de vôlei.
“É com o coração apertado, mas com o sentimento de dever cumprido, que anuncio minha despedida da seleção brasileira. Foram 8 anos de muita dedicação e aprendizado”, declarou Camila à época.
A mãe tá on
Durante o ciclo olímpico, a jogadora foi sendo convencida por Zé Roberto a repensar a decisão. Ela afirma que foi convencida pelo técnico, mas u que realmente lhe fez voltar foi o nascimento de sua filha.
Camila Brait nunca escondeu que ser mãe era um de seus sonhos pessoais. Contudo, como já foi admitido pela líbero em outras oportunidades, o desejo de ter um filho atrapalhou a carreira profissional. Porém, após o nascimento de Alice, a líbero admite um amadurecimento maior que o esperado, dentro e fora da quadra, e um novo motivo para sonhar com os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 com a seleção brasileira de vôlei feminino.
“Quero que minha filha me veja no pódio,” declarou a jogadora ao programa Conversa com Bial.
“ Depois que eu fui mãe, eu amadureci muito dentro de quadra, de formas que eu não imaginava. Eu passei a liderar muito mais e eu sou grata por isso. Eu vim decidida por brigar para estar lá, eu quero Tóquio”.
Em 2021
Camila Brait segue em ótima fase no ano olímpico. A líbero foi um dos destaques do Osasco, medalhista de bronze da Superliga na temporada 2020/21 . A mineira foi simplesmente a melhor em termos de passe em toda a competição, com incríveis 78% de acerto. Como consequência, foi eleita para a seleção do campeonato como melhor líbero.
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A atleta também voltou com tudo na seleção brasileira de vôlei feminino. Brait participou da Liga das Nações Feminina em junho e foi fundamental na conquista da medalha de prata, seu primeiro logro com o time de Zé Roberto desde o ouro do Grand Prix de Bangkok de 2016. De quebra, Brait foi a segunda líbero que mais recepções fez em toda a competição.
Logo após a conclusão da Liga das Nações, José Roberto divulgou a lista de convocadas para a Olimpíada, dessa vez com o nome de Camila Brait incluso. A filha Alice vai torcer pela mãe nas quadras do Japão.
Confira o perfil de TODOS os jogadores que representarão o Brasil em Tóquio
Oposta:
Tandara
Oposta/Ponteira:
Rosamaria
Ponteiras:
Gabi
Natália
Fernanda Garay
Ana Cristina
Centrais:
Carol
Carol Gattaz
Bia
Líbero:
Camila Brait