Bruno Mossa de Rezende (Bruninho)
Idade: 35 anos (02/07/1986)
Altura: 1,90m
Peso: 76kg
Clube: Modena/Itália
Pan: 2 (Rio-2007 e Guadalajara-2011)
Olimpíada: 3 (Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016)
OLIMPÍADA
– Rio-2016
– Pequim-2008, Londres-2012
MUNDIAL
– Itália-2010
– Polônia-2014 e Itália/Bulgária-2018
PAN
– Rio-2007, Guadalajara-2011
Bruno Mossa de Rezende, mais conhecido como Bruninho, é um levantador brasileiro campeão olímpico e mundial e mais quatro vezes medalhista nessas duas competições que terá a missão de ser o maestro da seleção brasileira de vôlei masculino na busca pelo segundo ouro consecutivo nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Bruninho é um dos principais nomes do time comandado por Renan Dal Zoto e chegará à Olimpíada vindo de uma brilhante participação na Liga das Nações, torneio disputado antes da Olimpíada e que foi vencido pelo brasil pela primeira vez na história.
Campeão de Badminton?
Filho dos ex-jogadores de vôlei Bernardinho e Vera Mossa, não tinha como o carioca não ser do esporte. Bruninho praticou diversas modalidades, chegando a ser campeão pan-americano infanto juvenil de badminton, mas eventualmente caiu naquele esporte tão comum à sua família. Aos 14 anos, decidiu-se pelo vôlei.
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Com talento nato, passou por todas as categorias de base da seleção brasileira de vôlei masculino, tendo seu ponto alto a conquista da prata no Mundial Júnior de 2005. No cenário nacional, também brilhou logo cedo, sendo tricampeão da Superliga masculina com a Unisul e CIMED Florianópolis.
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Com tudo isso, rapidamente chegou à seleção principal e já foi campeão pan-americano (ao conquistar o ouro no Rio de Janeiro, em 2007), sul-americano (2007), e da Liga Mundial (2006 e 2007).
Da frustração à glória
A primeira grande responsabilidade foi a titularidade nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Muito contestado, foi acusado de só integrar o grupo por ser filho do técnico. Ali, faturou sua primeira medalha olímpica: prata após derrota para os Estados unidos, no primeiro grande revés do Brasil em finais de grandes competições internacionais.
Bruninho não se abalou e seguiu acumulando conquistas. A mais importante veio em 2010. No Mundial da Itália, o levantador conquistou seu primeiro – e até hoje único – título mundial.
Homem de prata?
Na Olimpíada de Londres, em 2012, já como titular absoluto, foi o levantador de uma equipe comandada por Bernardinho que mesclava remanescentes da excelente geração de Atenas 2004 com caras novas. O time chegou à final e ficou perto do título, mas acabou derrotado para a Rússia, de um monstruoso Dmitriy Muserskiy, o principal responsável pela virada russa. Mais uma prata olímpica para o carioca.
Depois da Olimpíada de Londres, Bruninho também bateu na ‘trave prateada’ algumas vezes em Ligas Mundiais e no Campeonato Mundial de 2014, disputado na Polônia. Na ocasião, a seleção brasileira masculina de vôlei foi derrotada pela anfitriã e o levantador amargou mais uma medalha de prata.
A consagração, no entanto, veio em casa, diante dos cariocas, na Rio-2016. Bruninho foi o levantador titular de uma seleção brasileira de vôlei masculino que sofreu na fase de grupos, mas que engrenou, atropelou Argentina, Rússia e Itália e conquistou a medalha de ouro, a que lhe faltava na carreira.
Em 2021
Lucão disputou a última temporada pelo Taubaté e conquistou título nacional, o sétimo de sua carreira. Foi eleito o melhor jogador da partida (MVP) das finais.
Após a temporada, anunciou seu retorno ao Modena, da Itália, clube pelo qual já teve duas passagens de sucesso (2011/12 e 2014/2016). Por lá, o levantador foi campeão Italiano e da Copa da Itália por duas vezes.
Na sequência, Bruninho se juntou à seleção brasileira de vôlei masculino para a disputa da Liga das Nações. O levantador comandou o time ao inédito título do torneio.
Confira o perfil de TODOS os jogadores que representarão o Brasil em Tóquio
Levantadores:
Bruninho (Modena/Itália)
Cachopa (Sada Cruzeiro)
Opostos:
Wallace (Sada Cruzeiro)
Allan (Kuzbass Kemerovo/Rússia)
Ponteiros:
Leal (Modena/Itália)
Lucarelli (Trentino/Itália)
Douglas Souza (Taubaté)
Maurício Borges (Vibo Valentia/Itália)
Centrais:
Maurício Souza (Minas)
Lucão (Campinas)
Isac (Sada Cruzeiro)
Líbero:
Thales (Taubaté)