MUNDIAL
– Holanda-2015, Circuito Mundial de 2015 e 2018, World Tour Finals 2018
– World Tour Finals 2017 e 2019
– World Tour Finals 2015
(Wander Roberto/Inovafoto/CBV)
Ágatha Bednarczuk Rippel, mais conhecida como Ágata Rippel, é uma experiente atleta que faz farte do Time Nissane do DUX X-Team e que tem em seu currículo uma medalha de prata olímpica, um título mundial e diversos pódios no Circuito Mundial. Ao lado de Duda Lisboa, tentará sua segunda medalha no vôlei de praia feminino Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Aos dez anos de idade, Ágatha Bednarczuk Rippel começou a participar de uma escolinha de vôlei em Paranaguá (PR). A modalidade de praia, porém, só entrou na vida da atleta aos 19, e logo se tornou uma paixão.
As primeiras parceiras dos torneios disputados no Paraná, seu estado natal, foram Shirley, Cíntia e Sueli. Até formar dupla com Duda Lisboa, em 2017, iniciando um novo ciclo para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Ágatha teve inúmeras parceiras. Entre elas, estão Bruna Figueiredo (2003), Andréa Teixeira (2004), Sandra Pires (2005), Shaylyn (2006/07/09), Fabí Aires (2009), Isabela Maio (2009), Raquel da Silva (2010), Luiza Amélia (2011), Bárbara Seixas (2012/15/16) e Carol Solberg (2016).
Com tantos anos de carreira, não faltam títulos para a coleção da atleta.
Em 2015, ao lado de Bárbara Seixas, Ágatha venceu, de maneira invicta, o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia em Haia, na Holanda – garantindo também o título de MVP (melhor jogadora) do torneio. No mesmo ano, também alcançou o lugar mais alto do pódio no Circuito Mundial.
Em 2016, viveu o ponto mais alto de toda a carreira. Ainda com Bárbara, Ágatha Rippel conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro2016. A final foi contra a dupla alemã Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Na semifinal, Ágata e Bárbara superaram a dupla americana formada por April Ross e a tricampeã olímpica Kerri Walsh.
Nova parceria, novamente sucesso
Após a medalha olímpica, Ágatha Rippel firmou parceria com Duda Lisboa. Desde então, a dupla vêm colhendo bons frutos. No ano de 2017, por exemplo, Ágatha e Duda foi o time brasileiro que mais subiu ao pódio no Circuito Mundial 2017, com seis medalhas.
Duda é uma das joias do esporte nacional. Ninguém ganhou mais campeonatos mundiais da base do que ela, sendo três no sub 19, dois no sub 21 e o ouro dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014.
Em 2018, a dupla conquistou alguns títulos, garantindo o ouro na etapa de Itapema, prata em Moscou e o bronze em Varsóvia pelo Circuito Mundial, resultados que deram a elas o título da temporada. Além disso, foram campeãs do World Tour Finals.
Em 2019, ficaram com a prata no World Tour Finals e garantiram a classificação para a os Jogos Olímpicos de de Tóquio, onde Ágatha vai ter a segunda medalha de sua carreira nos Jogos. Ágatha e Duda alternaram bons e maus momentos na temporada de 2019. No mundial daquele ano, por exemplo, caíram precocemente nas oitavas de final do Campeonato Mundial.
Após a pausa gerada pela pandemia, no entanto, a dupla mostrou que está pronta para subir no pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em 2021
Ágatha Rippel e Duda Lisboa voltaram com tudo após a pausa no vôlei de praia mundial causada pelo coronavírus.
No Circuito Brasileiro, o domínio foi total. A dupla se sagrou campeã nacional com uma etapa de antecedência após vencer seis das oito etapas – sendo cinco de maneira consecutiva – e ficar com duas pratas. Ágatha Rippel e Duda Lisboa só não subiram no pódio na última etapa, da qual não participaram.
No Circuito Mundial, o desempenho também foi excelente. Até abril, nas quatro etapas do Circuito Mundial, a dupla somou um ouro, uma prata e dois bronzes. De quebra, superaram 300 vitórias na parceria, sendo que Ágatha conquistou seu 100º pódio na carreira. Nos meses de maio e junho, Ágatha e Duda caíram nas quartas de final nas Etapas da Rússia e da República Tcheca.