Robert Scheidt
Idade: 48 anos (15/04/1973)
Altura: 1,88m
Peso: 78kg
Pan: 6 (Mar del Plata-1995, Winipeg-1999, Santo Domingo 2003, Rio 2007, Toronto-2015)
Olimpíada: 6 ( Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio-2016)
OLIMPÍADA
– Atlanta-1996 e Atenas 2004 (Laser)
– Sydney-2000 (laser) e Pequim 2008 (Star)
– Londres-2012 (Star)
MUNDIAL
– 1995,1996, 1997,1999,2000, 2001, 2002, 2004, 2005, 2013 (laser), 2007, 2011, 2012 (star)
1999, 2003 (laser) e 2006 (star)
– 1993 (laser), 2008 (star)
PAN
– 1995, 1999 e 2003 (laser)
– 2007 e 2015 (laser)
Dispensando apresentações, Robert Scheidt é quem encabeça a lista dos maiores medalhistas do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Com dois ouros, duas pratas e dois bronzes, o atleta da vela disputará em Tóquio 2020 sua sétima Olimpíada. Scheidt é ainda 13 vezes campeão mundial e três vezes campeão pan-americano.
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No Japão, Scheidt participará de sua sétima Olimpíada. É,ao lado de Formiga (jogadora de futebol) e Rodrigo Pessoa (cavaleiro do hipismo) o recordista brasileiro em participações em Olimpíadas de Verão, com sete no total.
Tanto título que nem sabemos o que escrever
O atleta começou a velejar aos nove anos na Represa da Guarapiranga, no Yacht Club Santo Amaro, em São Paulo, com um barco dado de presente pelo pai. Aos onze anos ganhou pela primeira um título importante, o sul-americano da classe Optimist. Com a conquista, Robert Scheidt passou a se dedicar à vela e deixou o tênis de lado, seu outro esporte favorito.
Do Optmist, barco de aprendizado na vela, Scheidt passou para a classe Laser, onde, em 1991, ganhou o Mundial Júnior na Escócia. Em 1995 iniciou seu domínio na Laser, vencendo os Jogos Pan-americanos de Mar del Plata e o primeiro Mundial na Espanha. Um ano mais tarde veio o ápice, ouro em Atlanta 1996, sua primeira conquista olímpica.
Também em 1996, Scheidt faturou seu segundo Mundial adulto, agora na África do Sul. Em 1997 veio o tri mundial, em disputa no Chile. O bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos foi conquistado em Winnipeg 1999.
Em Sydney 2000, Scheidt bateu na trave e terminou com a prata, sua segunda medalha olímpica. Neste mesmo ano, o tetra mundial saiu no México. Ainda na Laser, o velejador brasileiro conquistou os mundiais de 2001 (Irlanda), 2002 (EUA) e 2004 (Turquia). Neste meio tempo, Scheidt faturou o tri dos Jogos Pan-Americanos, com o título em Santo Domingo.
E o bicampeonato olímpico saiu em Atenas 2004, na Grécia, berço das olimpíadas da antiguidade. No embalo, Scheidt conquistou mais dois mundiais, um no Brasil (2005) e outro em Portugal (2007), essa última já na classe Star, ao lado do velejador Bruno Prada. Ainda em 2007, o velejador saiu com a prata no Pan do Rio de Janeiro.
Recordista olímpico
Pequim 2008 foi palco de mais uma medalha olímpica, a segunda prata da carreira e a quarta medalha em Jogos Olímpicos. Depois vieram mais dois títulos mundiais na Star, na Austrália 2011 e na França em 2012.
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2012 também foi o ano de sua última medalha conquistada em Jogos Olímpicos. Em Londres, Scheidt e Prada ficaram com o bronze. Em 2013, Scheidt saiu da Star e voltou a competir na Laser. Neste mesmo ano ganhou seu último título mundial, em Omã.
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Na Olimpíada do Rio de Janeiro, Scheidt quase beliscou o pódio, mas acabou em 4º lugar. Para Tóquio 2020, Scheidt conseguiu garantir sua vaga e estará em sua sétima edição de Jogos Olímpicos, um recorde entre os atletas brasileiros.
Em 2021
Robert Scheidt começou 2021 da mesma forma que terminou 2020: no pódio. Na primeira competição do ano da Olimpíada de Tóquio, o velejador brasileiro conquistou o vice-campeonato no Lanzarote Winter Series, em Portugal. O resultado comprova a boa forma do bicampeão olímpico de 48 anos. Em dezembro do ano passado, em Vilamoura, ele foi o terceiro colocado na classe Laser do 3rd Portugal Grand Prix – round 1.
Scheidt venceu duas regatas e ainda teve dois segundos lugares e um terceiro entre os seus melhores resultados. Construiu uma média com 58 pontos perdidos. O campeão, o francês Jean Baptist Bernaz, fechou a competição com 45 pontos perdidos. O terceiro lugar foi do italiano Giovanni Coccoluto, com 64pp.
Em março, Robert Scheidt conquistou o título da ILCA Coach Regatta Lanzarote, na Marina Rubicón, em Playa Blanca, no litoral do arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha. A vitória no campeonato promovido pelos treinadores veio após completar seis das oito regatas entre os top cinco. O título não foi seu primeiro pódio em 2021 nas Ilhas Canárias.
Pouco depois, em abril, Robert Scheidt brilhou novamente. O velejador ficou a um ponto do atual campeão mundial e levou a medalha de prata no ILCA Vilamoura European Continental, em VIlamoura, Portugal. Robert Scheidt entrou na última regata na liderança, mas foi ultrapassado pelo alemão Phillip Buhl, que conquistou o ouro por apenas um ponto de diferença