Patrícia Freitas
Idade: 31 anos (10/03/1990)
Altura: 1,73m
Peso: 60kg
Pan: 3 (Guadalajara-2011, Toronto-2015, Lima-2019)
Olimpíada: 3 (Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016)
PAN
Guadalajara-2011, Toronto-2015, Lima-201 (RS-X)
Patrícia é uma atleta estadunidense naturalizada brasileira da vela que defenderá o Brasil em sua terceira edição olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na classe RS-X, também conhecido como windsurfe.
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Olímpica desde cedo
Patrícia Freitas nasceu em Washington, nos Estados Unidos, e se mudou para o Brasil quando tinha 13 anos. Junto com a família, foi morar no Rio de Janeiro, onde deu seus primeiros passos na carreira profissional na vela, se especializando na classe RS-X, o windsurfe.
Desde jovem, Patrícia começou a destacar no cenário nacional e internacional. E com apenas 18 anos, fez sua estreia em Olimpíada, nos Jogos de Pequim-2008, terminando na 18ª colocação.
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Três anos depois, Patrícia fez sua estreia em Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara-2011, e conquistou a medalha de ouro na classe RS-X, seu primeiro título individual de expressão.
No ano seguinte, voltou a defender o Brasil em Olimpíada, em Londres-2012 e melhorou seu resultado anterior, terminando na 13ª colocação.
Cancelando a aposentadoria
Após os Jogos, no entanto, Patrícia planejou se aposentar, uma vez que a classe RS-X não estaria mais no programa olímpico da Rio-2016. Uma votação na Federação Internacional de Vela pedindo a volta do windsurfe, porém, reverteu a decisão. Assim, a estadunidense naturalizada brasileira continuou a carreira e em 2015, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, ela defendeu o seu título e faturou mais um ouro.
No mesmo ano, Patrícia ficou em terceiro lugar na etapa de Hyeres, França, da Copa do Mundo de Vela, e na final da competição, em Abu Dhabi. Embalada pelos bons resultados, em 2016, Patrícia pôde competir em sua terceira Olimpíada e, desta vez em casa, ela terminou na oitava posição, o melhor resultado brasileiro em Jogos Olímpicos na categoria.
Lesões e tri pan-americana
Entre 2017 e 2019, Patrícia sofreu com tendinites no joelho e no cotovelo, mas mesmo assim, conquistou resultados importantes. Em 2017, ela foi quinta colocada na Etapa da Copa do Mundo de Vela em Hyeres, quinta colocada no Campeonato Europeu Open e campeã da Final da Copa do Mundo de Vela.
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Em 2019, Patrícia participou dos Jogos Pan-Americanos pela terceira vez e manteve o 100% de aproveitamento, conquistando o tricampeonato da competição, em Lima, no Peru. No mesmo ano, carimbou seu passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Aos 30 anos, ela soma ainda três títulos sul-americanos e 10 brasileiros no windusrfe.
Em 2021
Patrícia Freitas participou de duas competições no ano olímpico e se manteve entre as oito melhores por duas vezes.
No Mundial de RS-X em Cádiz, na Espanha, competição mais importante antes da Olimpíada disputado em abril, a Patrícia Freitas terminou com uma boa oitava colocação.
Pouco depois, na Etapa de Medemblink, na Holanda, da World Series de vela, Patrícia Freitas terminou na 4ª colocação na classificação geral da RS:X. A velejadora terminou com 46 pontos perdidos. Seu melhor resultado foi o primeiro lugar na primeira regata da competição. Depois, a única brasileira em Medemblink alternou entre a quarta e a quinta colocações, tendo ainda um sétimo lugar como seu pior resultado.
“Fechei o campeonato na quarta colocação. Foi um campeonato de vento fraco a médio, fechando com um dia maravilhoso de vento forte e sol, na medal race. Éramos apenas sete meninas, pois Medemblik tem muito pouco a ver com as condições de vento e mar que iremos encontrar no na Olimpíada, no Japão. Apesar disso, após um ano de pandemia sem poder competir, escolhemos vir para ‘pegar ritmo de regata’ como costumamos dizer”, explicou Patrícia Freitas nas redes sociais.