Luisa Baptista
Luisa Baptista – triatlo feminino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Idade: 27 anos (15/07/1994)
Altura:
Peso:
Clube: SESI-SP
Pan: 1 (Lima-2019)
PAN
– Lima-2019 (individual feminino)
– Lima-2019 (revezamento misto)
Duas vezes medalhista pan-americana e com bons resultados em etapas da Copa do Mundo, Luisa Baptista é uma triatleta que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 nas provas do individual feminino e do revezamento misto.
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Atualmente na 34ª colocação no ranking mundial do triatlo, Luisa terá a companhia de Vittoria Lopes no feminino e Manoel Messias no masculino
Início na modalidade e esperança de surpreender no Japão
Luisa Baptista iniciou a sua trajetória em Araras, interior de São Paulo, e mudou para São Carlos em 2011. A paixão por esportes vinha desde a infância. Aceitou um convite feito por um ex-treinador e passou a defender o Sesi-SP, clube da capital.
A preparação buscando o alto rendimento seria longa e precisaria de muita determinação, foco e força de vontade, como ela mesma ressalta, para chegar aos Jogos Olímpicos. Deu certo. Treinando as três modalidades praticamente todos os dias, às vezes por dois períodos, realizou o sonho de marcar presença em Tóquio 2020. Em um esporte de custo alto e distâncias longas entre as provas, o apoio foi fundamental para seguir no triatlo.
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Em live com o Olimpíada Todo Dia, em julho do ano passado, ela revelou que planeja surpreender na Olimpíada do outro lado do mundo. O histórico registra algumas ‘zebras’ ao longo das edições, o que inspira Luisa na busca por uma medalha.
“Olhando o histórico de vencedoras, sempre tem uma surpresa. Quero acreditar que a surpresa será eu em Tóquio-2020. Vejo minha progressão diária. Em alguns anos, também me vejo entre as melhores do mundo. Cada prova tem muitas variáveis. Depende das atletas que estão na prova. Do frio, calor, curvas, subidas, descidas. Cada prova desenrola de um jeito. É legal ver que eu faço parte do grupo das atletas que pode vencer, que vão brigar lá na frente”, ressaltou a atleta de 27 anos, ainda considerada nova para os padrões do triatlo. O auge está próximo dos 30 anos.
Adiamento positivo e a classificação para Tóquio 2020
A pandemia da Covid-19 deixou o mundo em alerta. Naturalmente, os atletas enfrentaram muitas dificuldades para manter a forma e o alto rendimento com a proximidade do evento. O adiamento dos Jogos causou outro impacto em Luisa Baptista, que preferiu valorizar a oportunidade de ter “um ano a mais” na preparação:
“Tenho encarado como algo positivo o adiamento dos Jogos de Tóquio para 2021. A nossa geração do triatlo é bem nova e acabamos ganhando um ano a mais para podermos nos preparar melhor para a Olimpíada. Apesar de estarmos no período em que os treinos não estão 100%, estamos conseguindo manter bem a forma física”, avaliou a triatleta, em maio do último ano.
A confirmação da vaga rolou em junho de 2021, através de publicação oficial da CBTri (Confederação Brasileira de Triatlo). Luisa não poderia mais ser alcançada no raking olímpico naquele momento e pôde comemorar, enfim, a classificação para a primeira Olimpíada da carreira.
A queda em Toronto e a volta por cima em Lima
Durante a prova feminina nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, a brasileira fazia boa competição até aquele momento, mas sofreu uma queda na etapa de ciclismo, ficando distante do pelotão da frente e sem a possibilidade de recuperar o prejuízo. Quatro anos mais tarde, lutando para superar aquele fantasma do passado, Luisa deu a volta por cima na capital peruana.
A paulista veio com tudo para buscar o título no Pan de Lima. Ela completou o percurso em primeiro lugar com o tempo de 2h00m55s, assegurando medalha de ouro que ficou pelo caminho na edição anterior. Com direito a dobradinha do Brasil, a companheira de equipe Vittoria Lopes, que também estará no Japão, chegou logo na sequência e faturou a prata (2h01m27s).
Em 2021
Luisa Baptista teve duas etapas da Copa do Mundo de triatlo neste ano, mas não conseguiu desempenhar o papel que esperava. Parou depois da natação em Lisboa, em Portugal, por conta de um acidente e também não completou a prova em Huatulco, no México.
Em dezembro de 2020, no entanto, ela conquistou um resultado bastante expressivo ao finalizar a disputa na 4ª colocação na etapa da cidade espanhola de Valencia. No ranking olímpico, ocupa também o posto de número 38, com uma pontuação geral de 3452.39.