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Skeet feminino

O Brasil no Skeet feminino dos Jogos Olímpicos

A única participação brasileira nesta prova foi nos Jogos Olímpicos da Rio-2016, com Daniela Carraro, que terminou em 21º lugar na qualificação entre 21 atletas, com 58 pratos em 75. E o Brasil não terá nenhuma representante no skeet feminino em Tóquio.

+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada

Favoritas no Skeet feminino

Mais uma vez as italianas chegam como grandes favoritas, as mesmas que fizeram a dobradinha na Rio-2016. Diana Bacosi venceu no Rio, foi campeã mundial em 2019, foi ouro nos Jogos Europeus em 2019 e soma 13 pódios em Copas do Mundo. Sua compatriota Chiara Cainero foi campeã olímpica em Pequim-2008 e prata na Rio-2016, tem uma prata e um bronze em Mundiais, além de 17 pódios em Copas do Mundo. Foi nada menos que seis vezes campeã europeia, incluindo este ano em Osijek.

A britânica Amber Hill foi 6ª na Rio-2016 e conta com 10 pódios em Copas do Mundo, sendo quatro vitórias. Ela também foi bronze este ano no Europeu e ouro nos Jogos Europeus de 2015.

A eslovaca Danka Bartekova foi bronze em Londres-2012 e venceu uma etapa da Copa do Mundo este ano, no Cairo. Tem ainda quatro bronzes em mundiais, quatro títulos europeus, incluindo os recentes de 2018 e 2019, e 17 pódios em Copas do Mundo. Fortíssima candidata ao pódio.

De olho também na tailandesa Sutiya Jiewchaloemmit, tetracampeã asiática, na chinesa Wei Meng, 4ª na Rio-2016, na cipriota Andri Eleftheriou e na americana Amber English, bronze no Mundial de 2018 e bicampeã das Américas.

Histórico do Skeet feminino nos Jogos Olímpicos

O skeet entrou pro programa olímpico na Cidade do México-1968, sendo considerada uma prova mista, o que permaneceu até Barcelona-1992. Poucas mulheres se aventuraram e a única a pegar uma medalha olímpica nesta prova foi a chinesa Zhang Shan, que foi perfeita em Barcelona-1992 e faturou o ouro.

O skeet feminino só entrou realmente pro programa em Sydney-2000. Nesta prova, as atletas têm que acertar pratos que podem vir de diferentes alturas e direções, mas numa ordem pré-estabelecida, ora um único prato, ora dois ao mesmo tempo. 

A arma deve ser segurada na altura da cintura e só depois dos pratos serem lançados é que o atirador pode mirar.

Com apenas 13 concorrentes em Sydney-2000, a campeã olímpica foi a azeri Zemfira Meftahatdinova. Ela fez 73 pratos na qualificação entre 75 e fez os 25 da final para vencer com 98 contra 95 da russa Svetlana Demina e 93 da húngara Diána Igaly, que faleceu este ano vítima da COVID-19.

Kim Rhode
Kim Rhode fez história nos Jogos Olímpicos (Nicolo Zangirolami/ISSF)

Em Atenas-2004, Igaly, que tinha dois títulos mundiais, levou o ouro com 97, 4 de vantagem sobre a chinesa Wei Ning, prata, e Meftahatdinova, bronze.

A disputa da final em Pequim-2008 terminou com 3 atiradoras empatadas em 93 e foram para o desempate. A italiana Chiara Cainero foi a única que acertou 2 pratos no desempate e ficou com a medalha de ouro. 

A americana Kim Rhode, uma das maiores atiradoras da história, acabou com a prata. Quatro anos depois, aliás, foi a vez de Rhode vencer a prova em Londres-2012. Rhode, aliás, venceu medalhas em seis olimpíadas seguidas, sendo dois ouros e um bronze na fosse doublê e mais uma de cada cor no skeet feminino. Ela é a 1ª atleta a medalhar em cinco continentes diferentes, a 1ª atleta olímpica de verão a pegar medalha individual em seis Jogos seguidos e a 1ª mulher a medalhar em seis edições de Jogos Olímpicos. Apesar do currículo, ela ficou de fora de Tóquio.

Asaka Shooting Range jogos olímpicos de tóquio tiro esportivo
Asaka Shooting Range, local do tiro esportivo na Olimpíada de Tóquio 2020 (Reprodução/pref.saitama.lg.jp)

Medalhistas – Skeet feminino – Jogos Olímpicos

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