Marcelo Demoliner
Idade: 32 anos (18/01/1989)
Altura: 1,93m
Peso: 83kg
Pan: 0
Olimpíada: 0
Antepenúltimo brasileiro a se classificar para a Olimpíada, Marcelo Demoliner é um atleta do tênis masculino que defenderá o Brasil na chave de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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No Japão, o atual 53º no ranking de duplas da ATP terá a companhia de Thiago Monteiro. Além dos dois, Bruno Soares e Marcelo Melo disputarão o torneio de duplas masculinas.
Duplista de carteirinha
Gaúcho de Caxias do Sul, Marcelo Demoliner começou no tênis logo aos seis anos de idade, com incentivo da família. Com destaque, se profissionalizou aos 17 anos e após dois anos e duas derrotas em finais de torneios Future, conseguiu seu primeiro título.
Marcelo Demoliner . Em 2009, o gaúcho conquistou o Challenger de Blumenau, o que é até hoje um dos seus melhores resultados na carreira. No mesmo ano, esteve entre os 300 melhores tenistas de simples do mundo, mas não conseguiu manter uma regularidade. Sua melhor colocação no ranking de simples da ATP foi a 232ª posição.
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Ao mesmo passo que as vitórias não vinham no simples, Marcelo Demoliner desempenhava um bom papel nas duplas. Em 2012, por exemplo, levantou quatro taças em competições Challenger e outras cinco em torneios Future, além de mais dois vice-campeonatos de Challenger. No ano seguinte, entrou pela primeira vez no top 100 do ranking mundial de duplas e, desde então, não saiu mais.
Melhor ranking da carreira
No ciclo olímpico atual, Marcelo Demoliner obteve seus melhores resultados. A melhor posição no ranking mundial veio em 2017: 34ª colocação jogando ao lado do australiano Marcus Daniell, com quem conquistou quatro vice campeonatos de torneios ATP 250.
Nas duplas mistas, chegou a ser semifinalista de Wimbledon em 2017 e do Aberto da Austrália de 2018 nas duplas. Nessas duas temporadas, parou nas quartas de final de Roland Garros.
As maiores conquistas nas duplas masculinas vieram na sequência. Foram quatro títulos de torneios ATP com dois parceiros diferentes, um mexicano e um holandês.
As grandes conquistas
A primeira grande conquista foi com Santiago Gonzalez, no México. O Gaúcho e o mexicano se sagraram do ATP de Antalya, na Turquia, em junho de 2018. O título ‘tirou a zica’ de Demoliner em finais. Até aquela competição, havia alcançado seis finais de torneios ATP (cinco deles 250 e um 500), terminando todos com derrotas. A dupla ainda foi vice campeã do ATP 250 da Antuérpia, na Bélgica.
A primeira grande vitória com Gonzalez veio em cima da dupla holandesa formada por Sanders Arends e Matwé Midelkoop. Esse último acabou virando seu parceiro em 2019.
Com Midelkoop, Demoliner levou mais dois ATPs: o de Córdoba, Argentina, em 2019 e Moscou, na Rússia, em 2020. Ainda levou o vice campeonato na China.
Chance desperdiçada em 2019 e retomada de parceria
Enquanto jogava com Matwé, Marcelo Demoliner decidiu disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019 com o intuito de se classificar para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No Peru, formaria dupla com João Menezes, que viria a conquistar a chave de simples. Uma ingrata lesão, no entanto, acabou deixando-o de fora do Pan.
Em outubro de 2020, Matwé Midelkoop e Marcelo Demoliner chgaram à final do ATP 500 de São Petesburgo, na Rússia, e acabaram caindo na final. Surpreendendo a todos, o holandês decidiu encerrar a parceria
Em 2021
O gaúcho passou a primeira metade do ano tentando achar um novo parceiro. Trocou algumas vezes de dupla até que, em maio, decidiu voltar com o mexicano Santiago González. Os dois velhos conhecidos foram até a semifinal do ATP 250 de Lyon, algo inédito para Demoliner em 2021. Em junho, veio o melhor resultado: a conquista do ATP 250 de Stuttgart,
Um mês depois, quando o sonho olímpico já parecia acabado, uma grata surpresa. A Confederação Brasileira de Tênis confirmou o gaúcho na Olimpíada ao lado de Thiago Monteiro.
A classificação ocorreu após a desistência do tenista canadense Vasek Pospisil, que alegou uma lesão no ombro direito, além do desejo de passar um tempo com sua família, no comunicado postado em sua conta no Twitter. Demoliner e Monteiro eram os primeiros fora da lista.