Rafaela De Conti Zanellato

Rafaela Zanellato – rúgbi feminino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Rafaela De Conti Zanellato, mais conhecida como Rafaela Zanelatto, é centro e pilar do Curitiba Rugby, do Paraná, e representará a seleção brasileira de rúgbi feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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Quando o rúgbi chamou a atençao

Futebol, basquete e vôlei são esportes mais tradicionais nas escolas pelo Brasil. E por mais que também tenha disputado outras modalidades ao longo da vida, Rafaela Zanellato não se sentia em casa. Queria algo diferente, com um maior significado.

A curitibana de 21 anos criou vínculos com o rúgbi, naturalmente colocado em segundo plano no país. Os valores transmitidos em campo e fora dele fizeram com que ela se apegasse e se apaixonasse. Mais tarde, mal sabia que seria considerada como uma das grandes revelações da seleção feminina.

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O senso de coletividade proposto e ensinado acaba virando um estilo de vida. Rafa aprecia o esporte como algo complexo e integrador, além de trazer os valores de união, de entrega, de questões familiares. A entrega e o cansaço, no fim, são recompensados da melhor maneira possível.

A (longa) experiência na seleção e o sonho de jogar fora do Brasil

Apesar da pouca idade, a jogadora paranaense já representou o país por diversas competições ao redor do mundo. E em torneios de gente grande. Sendo destaque nos treinos do Curitiba Rugby, fatalmente chamou a atenção. Quem a levou para integrar a equipe das Yaras foi Reuben Samuel, treinador neozelândes que comandava as brasileiras à época, em 2017.

Rafaela Zanellato ganha ainda mais maturidade a cada jogo, a cada treinamento. Segue em fase de construção como atleta. Por conta do bom desempenho desde jovem, esteve em grandes eventos do ciclo de Tóquio 2020. Sem contar a classificação após o Pré-Olímpico de 2019, já foi campeã sul-americana geral e da categoria, participou da Copa do Mundo e da Série Mundial e foi ao Peru para o Pan de Lima. Currículo pesado.

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O sucesso ainda nos primeiros passos da carreira faz com que ela sonhe cada vez mais com a possibilidade de atuar fora do Brasil. O rúgbi é muito forte e presente em diversas nações pelo mundo, trazendo estrutura e times e ligas de extrema importância. É um objetivo para o futuro, uma vez que se despedir dos amigos e da família certamente não é um processo fácil.

Em 2021

Rafa fez parte do grupo que viajou aos Emirados Árabes para dois torneios amistosos. Tratava-se do Emirates Invitational de rúgbi sevens, em Dubai, encarando grandes potências. No primeiro, durante a fase de grupos, o Brasil passou por cima de França, Japão e Quênia, mas tropeçou em Canadá e Estados Unidos. Na sequência, reencontro com as francesas do time 1, que levaram a melhor e deixaram as Yaras em quarto lugar.

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A segunda edição do evento contava novamente com os mesmos países. E a seleção brasileira repetiu o feito também. Desta vez, encarou as estadunidenses na briga pelo bronze, quando as rivais levaram a melhor com o placar de 24 a 19. As competições serviram como preparação para ela e companhia, em reta final visando os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.