Mariana Nicolau da Silva
Mari Nicolau – rúgbi feminino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Idade: 23 anos (16/11/1997)
Altura: 1,60m
Peso: 71kg
Clube: São José Rugby/SP
Pan: 1 (Lima-2019)
Mariana Nicolau da Silva, mais conhecida como Mari Nicolau, é centro e pilar do São José Rugby, de São Paulo, e representará a seleção brasileira de rúgbi feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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O começo no rúgbi
Mariana Nicolau nasceu em São José dos Campos, cidade grande do interior de São Paulo. Lá, através de um projeto social promovido pelo São José Rugby, conheceu o esporte. Morava perto do campo em que os treinamentos aconteciam, no bairro Santa Inês, e passava por lá pensando como seria aquele esporte diferente e curioso.
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Durante as férias escolares, tentou, enfim, matar a curiosidade. Convenceu alguns amigos e foi experimentar em um primeiro treino. Todos gostaram muito, mas ao mesmo tempo nem todos seguiram na modalidade. Alguns pararam pelo caminho. A joseense se apaixonou e mal sabia o que estava por vir. A dedicação daquela época se estende até os dias de hoje, algo fundamental.
A trajetória com as Yaras
Por conta da pouca idade e do início recente, Mari ainda não estava apta para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. As coisas mudaram a partir dali. Destaque da equipe de sua cidade natal, ela passou a ser convocada com mais frequência para o ciclo seguinte, participando de todas as grandes competições com a camisa das Yaras, a seleção brasileira feminina.
Primeiro, viajou até Cochabamba, na Bolívia, para assegurar a medalha de ouro dos Jogos Sul-Americanos de 2018. Mais tarde, ainda no mesmo ano, esteve com o Brasil na Copa do Mundo de rúgbi sevens, disputada em São Francisco, nos Estados Unidos. Para fechar, os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, último teste antes de Tóquio 2020. Para isso, ainda faltava a classificação.
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Pouco antes do Pan na capital peruana, houve o Pré-Olímpico, que serviu de evento-teste para torneio que estava por vir. Com 100% de aproveitamento, Mari e companhia passaram por cima das adversárias e carimbaram o passaporte para o Japão. Campanha irretocável e sonho realizado.
“As Olimpíadas são os sonhos de todos os atletas, todos nós gostaríamos de participar. Um evento que reúne os mais renomados atletas de diferentes modalidades e que todo o mundo vai parar para assistir. Me dediquei diariamente para alcançar esse sonho. Estamos trabalhando forte com o objetivo de fazer um bom papel nos Jogos Olímpicos e esperamos superar a nona colocação que as Yaras chegaram na Olímpiadas do Rio em 2016”, contou à época.
Em 2021
Nome de confiança, Mariana Nicolau fez parte do grupo que viajou aos Emirados Árabes para dois torneios amistosos. Tratava-se do Emirates Invitational de rúgbi sevens, em Dubai, desafiando outras potências. No primeiro, durante a fase de grupos, o Brasil passou por cima de França, Japão e Quênia, mas tropeçou em Canadá e Estados Unidos. Na sequência, reencontro com as francesas do time 1, que levaram a melhor e deixaram as Yaras em quarto lugar.
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A segunda edição do evento contava novamente com os mesmos países. E a seleção brasileira repetiu o feito também. Desta vez, encarou as estadunidenses na briga pelo bronze, quando as rivais levaram a melhor com o placar de 24 a 19. As competições serviram como preparação para Nicolau e o restante do time, em reta final visando os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.