Maria Iêda Guimarães
Idade: 20 anos (30/08/2000)
Pan: 1 (Lima-2019)
Olimpíada: 0
Jovem talento do pentatlo moderno feminino do Brasil, Maria Ieda Guimarães será a única representante do Brasil na modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Nascimento junto com a modalidade
Natural da cidade do Rio de Janeiro, Maria Iêda Guimarães nasceu em 2000, ano que as mulheres estrearam em Olimpíadas na modalidade, em Sydney, já que, antes disso, somente os homens disputavam a prova. Ela iniciou no esporte a convite de seu pai e praticou ao lado de Maria Carolina, sua irmã gêmea, e Edson, seu irmão mais velho.
Iêda começou com nove anos e foi a única que prosseguiu no pentatlo moderno, já que sua irmã mudou para a esgrima e seu irmão largou o esporte. A atleta não havia praticado nenhum outro esporte antes e gostou bastante quando descobriu a modalidade. Apesar de ser a única da família a continuar no pentatlo, Iêda e seus familiares continuam unidos pelo esporte compartilhando momentos de alegria e tristeza.
A competidora está com 19 anos e sua iniciação aconteceu no PentaJovem, projeto mantido pela Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) com intuito de descobrir novos talentos para a modalidade. Já são dez anos de carreira e Iêda é, atualmente, o grande nome do Pentatlo no Brasil. Ela já foi eleita a melhor do ano na modalidade em 2018 e 2019 ganhando o Prêmio Brasil Olímpico, criado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Evolução e inspiração em Yane
Quando chegou ao PentaJovem, Iêda praticava apenas natação, porém, com o passar dos anos, foi evoluindo com rapidez e se aperfeiçoando nos outros esportes, apresentando talento e, principalmente, disciplina e dedicação. A pentatleta encerrou o ano de 2019 na 22º colocação no ranking olímpico.
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Iêda tem a medalhista olímpica Yane Marques como referência. Yane ganhou o bronze em Londres-2012, se tornando a única detentora de medalha olímpica do pentatlo moderno na América Latina. Ela também é bicampeã Pan-Americana, com os ouros nas edições de 2007, no Rio de Janeiro, e 2015, em Toronto. Iêda faz questão de ressaltar que Yane foi capaz de fazer o que nenhum brasileiro tinha alcançado e que é sua inspiração na modalidade.
Para conquistar a vaga em Tóquio, Iêda precisava chegar entre as duas melhores da América do Sul no Pan-Americano de Lima-2019 e foi o que aconteceu. Ao cruzar a linha de chegada o locutor da prova informou que a atleta havia conquistado a vaga e ela olhou para seu técnico e começou a chorar. Por pouco, a pentatleta não faturou a medalha de bronze no pentatlo feminino.
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