Guilherme Pereira da Costa
Idade: 22 anos (01/10/1998)
Altura: 1,84m
Peso: 72kg
Clube: Pinheiros-SP
Pan: 1 (Lima-2019)
Olimpíada: 0
PAN
– Lima-2019 (1500m livre)
Jovem talento das provas de fundo da natação brasileira, Guilherme Costa, carinhosamente conhecido como ‘Cachorrão‘ é uma nadador que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 nas provas dos 400m livre, ,800m livre e 1500m livre.
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Cachorro de longas distâncias
Atleta da natação brasileira que mais cresceu e evoluiu no ciclo olímpico de Tóquio. Essa é a definição que Guilherme Costa recebeu durante os quatro anos que antecederam os Jogos Olímpicos. Aos 21 anos de idade, o cachorrão das piscinas brasileiras mostra nas águas do mundo que o futuro pode estar cada vez mais perto.
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Passando grande parte da vida dentro das piscinas, Guilherme Costa foi obrigado a mudar para conseguir brilhar. Até 2013 o atleta se dedicava mais as provas do nado borboleta e os 400m livre. Contudo, seu técnico, Rogério Karfunkelstein, percebeu que o nadador se saia bem nos treinos de distâncias mais longas e decidiu apostar.
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A partir do ano seguinte, Cachorrão passou a disputar as provas mais longas da modalidade, os 800m e 1500m livre, e os resultados começaram a aparecer. Na Multinations, que é uma competição para jovens nadadores, de 2014, Guilherme Costa conseguiu o vice campeonato nos 1500m e o foco passou a ser total nas maiores distâncias.
Evolução após a Rio-2016
Apesar de não ter conquistado a vaga para as Olimpíadas de 2016, Guilherme Costa não diminuiu sua evolução e os resultados nas piscinas confirmam isso. Desde 2017, Cachorrão quebrou inúmeras vezes os recordes brasileiros e das Américas nas duas provas que mais compete.
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No mesmo ano, em seu primeiro Campeonato Mundial adulto, Guilherme foi o 19º colocado geral nos 1500m livre, única prova que disputou.
Em 2018, Guilherme Costa manteve o ritmo e seguiu com bons resultados e medalhas ao redor do mundo, como um ouro e uma prata nos Jogos Sul-Americanos e o quarto lugar, nos 800m e 1500m, no Pan-Pacífico.
Triturador de recordes
2019 foi um anos de sensações opostas para o nadador. No Mundial, Guilherme Costa ficou abaixo do que ele mesmo esperava, terminando em 21º nos 800 m e 25º nos 1500m.
Contudo, em sua estreia nos Jogos Pan-Americanos, o Cachorrão foi ao pódio. Com o tempo de 15m09s93, o brasileiro conquistou o ouro nos 1500 m para o Brasil, o que não acontecia desde 1951.
No final de 2019, o nadador aniquilou três recordes sul-americanos em provas diferentes (400m, 800m e 1500m estilo livre) em apenas quatro dias e mostrou que estava pronto para a Seletiva Olímpica em 2020.
Em 2021
O Cachorrão mostrou que a pandemia não fez diminuir o ritmo em que estava no final de 2019. Na Seletiva Olímpica, disputada no Rio de Janeiro, em abril, O nadador deu um show.
No primeiro dia de competições, foi o primeiro a conseguir a vaga olímpica. Nos 400m livre, foi o único a superar os 3min46s78 do índice, um dos mais fortes e difíceis de todas as modalidades. O Cachorrão fez uma prova perfeita e cravou 3min45s85, batendo o recorde Sul-Americano outra vez.
Na sequência, nos próximos 800m livre, Guilherme fez outra grande prova e cravou 7min50s41, quatro segundos a menos do que o índice de 7min54s51. O tempo feito era à época o décimo melhor do mundo nos 800m em 2021 Para.encerrar sua participação, nadou os 1500m em 14min59s21, abaixo dos 15min00s99 exigidos pela FINA.
Guilherme Costa participaria também do Pré-Olímpico de Maratona Aquática, mas pediu dispensa para focar em treinamentos na piscina para a natação da Olimpíada..