Giovanna Diamante
Giovanna Diamante – natação – 4×100 medley misto – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Idade: 24 anos (26/06/1997)
Altura: 1,72m
Peso: 68kg
Clube: Esporte Clube Pinheiros-SP
Pan: 1 (Lima-2019)
PAN
– Lima-2019 (4x100m medley misto)
– Lima-2019 (4x100m medley)
Campeã pan-americana, Giovanna Tomanik Diamante, mais conhecida como Giovanna Diamante, é uma nadadora que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na prova dos 4x100m medley misto.
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O começo nas águas e a representatividade feminina na modalidade
Ainda bebê, Giovanna Diamante teve os contatos iniciais com a água. A experiência inédita era para ser apenas uma brincadeira na piscina promovida pelo pai, mas acabou virando um estilo de vida. Passou a fazer aulas de natação e a paixão pelo esporte naturalmente aumentou. Aos 13 anos, na categoria infantil, disputou a primeira competição da carreira que começava.
Ela foi convidada para realizar um teste no Paineiras, em São Paulo, seguindo para o Sesi até chegar ao Pinheiros em 2016, clube pelo qual defende até hoje. Antes, viveu um dos momentos inesquecíveis como atleta. Pelos Jogos Olímpicos da Juventude 2014, em Nanjing, na China, assegurou a prata nos 4x100m livre misto. A medalha é guardada com muito carinho, assim como a oportunidade de vivenciar a Vila Olímpica pela primeira vez na vida.
Além da rotina como nadadora, Gi também atua nos bastidores da CBDA. Na ausência de mulheres na comissão, ela se candidatou para defender e lutar por melhorias no feminino, dando mais voz e visibilidade. Ser uma das mais novas facilita e auxilia na busca para alcançar o público de uma maneira mais ampla e variada, diversificando a comissão.
“Não dá para achar que há o mesmo apoio para os homens e para as mulheres. Falta muito incentivo e apoio. Acho que nós agora estamos ganhando mais espaço, mais voz, visibilidade, com quase nada de apoio. Isso só mostra o quanto a gente é capaz, o quanto a gente dá nossa cara a tapa e que a gente vai conseguir nosso espaço”, ressaltou em abril de 2020, inspirada por Maria Lenk.
Pausa forçada pela pandemia às vésperas dos Jogos e a classificação para Tóquio
O adiamento da Olimpíada causou incertezas e modificou por completo a rotina de todos os atletas ao redor do mundo. Para a natação, não foi diferente. E talvez tenha sido até mais complicado, sem a possibilidade de pular na piscina. Giovanna Diamante passou cerca de cinco meses distante das águas.
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Durante o período de inatividade, aproveitou para desenvolver outras atividades que estavam pendentes, como meditação e cursos EAD. Voltou a ter uma rotina de estudos e cumpriu a meta de ler com mais frequência. Em agosto do ano passado, com a retomada das atividades no Pinheiros, os treinamentos voltaram com novo planejamento de olho de Tóquio 2020. Ao invés de faltar semanas, agora faltava um ano para a competição.
Em 2021, já em junho, a FINA confirmou a classificação do revezamento 4x100m medley misto para a disputa dos Jogos. A classificação veio através da repescagem disputada em maio, onde a equipe brasileira confirmou a terceira colocação entre os quatro melhores tempos que seriam chamados. A marca de 3m45s51 foi suficiente para colocar Giovanna Diamante, Guilherme Basseto, Felipe Lima e Larissa Oliveira na capital japonesa.
Em Lima, a medalha de ouro
Na capital peruana, a paulista de 24 anos participou de três provas e teve ótimo aproveitamento ao figurar no pódio em duas oportunidades. No revezamento 4x100m medley feminino, ao lado de Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição e Larissa Oliveira, alcançou o terceiro lugar e a medalha de bronze com o tempo de 4m04s96, ficando atrás de Estados Unidos e Canadá.
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Na mesma prova, mas desta vez na categoria mista, não teve jeito: ouro e título pan-americano para o Brasil. Giovanna caiu na água com Guilherme Guido, João Gomes Júnior e Larissa Oliveira, completando o percurso em 3min48s61. Canadá e Argentina fecharam os três primeiros colocados com prata e bronze, respectivamente.
Em 2021
A atual temporada trouxe resultados importantes para ela. Além de garantir a sonhada e almejada vaga olímpica, bateu o recorde sul-americano durante a Seletiva Olímpica do Brasil. Com o mesmo time que disputou a repescagem, quebrou a marca de 3min47s99 ao anotar 3min45s51. Desempenho importante imaginando o que vem por aí.
Diamante viajou com a seleção brasileira para outro campeonato em 2021. Na Itália, no Torneio Sette Colli, que serviu de treinamento e preparação para Tóquio 2020, esteve em três provas: 50m borboleta (27s06), 100m borboleta (59s02) e 200m borboleta (15º lugar – 2min13s94).