Felipe Ferreira Lima
Idade: 36 anos (5/4/1985)
Altura: 1,90m
Peso: 89kg
Clube: Minas Tênis Clube-MG
Pan: 4 (Rio-2007, Guadalajara-2011, Toronto-2015 e Lima-2019)
Olimpíada: 1 (Rio-2016)
MUNDIAL
– Gwangju 2019 (50m peito)
– Barcelona-2013,(100m peito)
PAN
– Guadalajara-2011, Toronto-2015 (4x100m medley)
– Rio-2007 (4x100m medley), Guadalajara-2011 e Toronto-2015 (100m peito), Lima-2019 (4x100m medley)
Medalhista mundial e um dos atletas mais experientes da natação brasileira, Felipe Lima é um nadador que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na prova dos 100m peito e no revezamento 4x100m medley (ao lado de Guilherme Basseto, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira).
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Crescimento acelerado
O mato-grossense Felipe Ferreira Lima, mais conhecido como Felipe Lima, sempre foi aficionado pelos esportes. Praticou lutas marciais, ginástica artística e futebol, mas encontrou o caminho da natação graças ao seu médico.
Em fase de crescimento muito acelerada, recebeu a recomendação de experimentar as piscinas. Nascia ali uma paixão, em especial pelo estilo peito. Aos 15 anos, o agora nadador venceu sua primeira prova nos 100m peito e se tornou profissional.
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Em 2006, aos 21 anos, começou a colher grandes resultados de anos de treinos. Foi recordista sul-americano nos 100 metros peito e no revezamento 4×100 metros, entrando para a história do estado do Mato Grosso como o primeiro recordista na natação.
Um ano mais tarde, conquistou a primeira de suas oito medalhas em Jogos Pan-Americanos: a de prata no revezamento 4x100m medley.
Concorrência forte e medalha no mundial
Em ascensão, buscou o índice para participar dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, mas ficou de fora devido ao alto nível do nado peito no Brasil. Feilpe acabou perdendo a vaga dos 100m peito para o xará Felipe França e para Henrique Barbosa.
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O nadador não se frustrou e seguiu forte no ciclo olímpico seguinte. Foi ouro no revezamento medley e prata no 100 metro peito nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011. No ano seguinte, conseguiu o índice olímpico e dessa vez não perdeu a vaga. Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, foi até à semifinal, ficando em 13ª lugar.
No Campeonato Mundial de Barcelona em 2013, obteve seu maior feito na carreira até hoje. Conseguiu uma inédita medalha para o Brasil nos 100 metros peito: a de bronze, primeira da história do país em campeonatos mundiais.
Seguiu fazendo bons resultados e tinha tudo para ir aos Jogos do Rio, mas acabou tendo o mesmo destino de 2008, ficando atrás de Felipe França e João Gomes Júnior, ambos finalistas olímpicos dos 100 metros peito.
Repetindo a história pós-2008, Felipe Lima usou a não classificação para o Rio como motivação. Meses após as Olimpíadas, faturou duas medalhas no mundial de piscina curta no Canadá.
No Mundial de 2017, em Budapeste, bateu na trave ao ficar em quarto nos 50 metros peito. Dois anos depois, no Mundial da Coreia, obteve sua melhor colocação em mundiais ao ser prata nos 50 metros peito.
Em 2021
Após a pausa gerada pela pandemia, Felipe Lima teve boas participações na ISL, (International Swimming League), competição diferente que criou uma disputa internacional por times.
Os bons resultados ajudaram o especialista do nado peito na Seletiva Olímpica, disputada no Rio de Janeiro, em abril. O nadador deu um show nos 100m peito. Conseguiu superar o índice de 59s93. com 59s43, sendo que, na parte eliminatória da manhã, o cuiabano de 36 anos também havia superado o índice ao cravar 59s74. Felipe Lima mostrou que não estava disposto a ficar novamente fora dos Jogos Olímpicos, assim como ocorreu em 2016.
Dois meses depois, outra boa notícia para o cuiabano. A FINA (Federação Internacional de Natação) confirmou, a convocação do revezamento 4x100m livre feminino e do 4x100m medley misto do Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. As duas equipes participavam da repescagem mundial de revezamentos encerrada no dia 31 de maio.
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