João Pedro Francisco da Silva

João Pedro da Silva – seleção brasileira de handebol masculino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Um dos mais novos jogadores do Brasil na Rio 2016, João Pedro da Silva será o armador central da seleção brasileira de handebol masculino na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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No Japão, terá a missão de comandar o fluxo do ataque do time do Brasil no caminho rumo a uma inédita vitória nas quartas de final olímpica.

Crescimento rápido e irmão conhecido

Carioca de Nova Iguaçu, João Pedro da Silva começou, como muitos, a jogar na escola. O atleta viu um jogo de handebol em 2005 e decidiu que queria fazer isso da vida. Começou a treinar em um colégio, mesmo sem estudar nela. Após a matrícula, começou a obter sucesso.

Ser irmão mais novo de Matheus Francisco da Silva, jogador de handebol que atua na Espanha, também ajudou em seu início nas quadras. Junto com a altura avantajada , João logo começou a se destacar no cenário nacional.

Foi contratado pelo Pinheiros em 2009, ano em que o tradicional clube paulista conquistou o primeiro de seus quatro títulos consecutivos. João pedro participou ativamente do título da temproada 2012-13. Com as seleções de base, foi campeão  pan-americano juvenil em 2011 e campeão pan-americano júnior em 2013.

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Três anos depois, quando tinha 19 anos de idade, já conseguiu se transferir para o Barcleona B, na Espanha, onde conquistou o título da segunda divisão espanhola.

Após uma temporada no time B do Barça, foi defender o Ademar León, antes de se mudar para o Chambéry, time da cidade localizada no sudeste da França. Pela equipe francesa, começou a despontar no cenário nacional e logo virou ídolo na cidade. Com a equipe, chegou até as semifinais da Copa da Europa.

Experiência no Rio e um quase no Mundial

Suas atuações na França lhe renderam o primeiro sonho olímpico. João Pedro da Silva era o mais novo atleta da equipe que alcançou o histórico 5º lugar na Rio 2016. A Olimpíada teve um gosto especial, já que foi realizada em sua casa e no mesmo lugar onde em 2007 ele vibrava nas arquibancadas nos Jogos Pan-Americanos de 2007, com o desejo de estar lá um dia.

No atual ciclo olímpico, João Pedro mudou de país duas vezes. Primeiro, deixou a França e foi atuar em Portugal. Com a camisa do Benfica, foi vice-campeão nacional em 2017/18 e terceiro lugar em 2018/19.

Nesse período, esteve também presente nos Mundial de 2017, disputado na França. João Pedro foi o destaque do Brasil com sete gols na derrota por 28 a 27 para a Espanha nas oitavas de final. Se tivesse vencido, o Brasil teria ficado pela primeira vez na história entre os oito primeiros colocados.

Primeira medalha, ainda que ingrata

No ano de 2019, João Pedro trocou o Benfica pelo Steua Bucareste, na Romênia. O armador seguiu tendo boas atuações e foi convocado para atuar nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Lá levou sua primeira grande medalha com a seleção brasileira, ainda que ingrata.

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João Pedro integrou o elenco que ficou com o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A derrota na semifinal para o Chile, no entanto, impossibilitou a conquista da vaga direta para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que teria sido alcançada em caso do título continental.

A passagem pelo Steua Bucareste, interrompida pela pandemia, fez João Pedro se transferir novamente. O destino foi o Puente Genil, da Espanha. A transferência proporcionou um encontro histórico entre ele e o irmão Matheus, um dos responsáveis para sua entrada na modalidade.

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Em 2021

O armador teve boa temporada com o Puente Genil. No Campeonato Espanhol, marcou 137 gols em 34 partidas e terminou na 8ª colocação. Ficou no Top30 dos maiores artilheirs da temporada.

Com o Brasil, primeiro disputou o Mundial do Egito em janeiro. Na ocasião, teve participações discretas com o time que terminou em 18º lugar.

No Pré-Olímpico de Montenegro, em março, João Pedro da Silva participou da heroica classificação contra o algoz do Pan. O time perdia por uma diferença de seis gols no intervalo novamente para o Chile e precisaria de uma virada histórica para que o sonho olímpico seguisse vivo. Aproveitando os contra-ataques gerados pelo goleiro Ferrugem, marcou gols importantes que ajudaram na virada histórica que carimbou o passaporte brasileiro na Olimpíada de Tóquio,