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Eduarda Idalina Amorim (Duda Amorim)

Duda Amorim – seleção brasileira de handebol feminino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Ficha TécnicaMedalhas
Nascimento:. Blumenau/SC
Idade: 34 anos (23/09/1986)
Altura: 1,86m
Peso: 83kg
Clube: Rostov Don/Rússia
Olimpíada: 3 (Pequim-2008, Londres-2012, Rio-2016)
Pan: 3 (Guadalajara-2011, Toronto-2015, Lima-2019)

MUNDIAL
– Sérvia-2013

CHAMPIONS LEAGUE
-2012, 2013, 2017, 2018 2019
-2020

PAN
Guadalajara-2011, Toronto-2015, Lima-2019

Considerada a maior jogadora da história do handebol feminino do Brasil, Duda Amorim atua como meia e defenderá mais uma vez a seleção brasileira de handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Uma lenda do handebol brasileiro e uma das maiores jogadoras da história da modalidade. Eduarda Idalina Amorim, mais conhecida como Duda Amorim, é integrante de um seleto grupo de atletas que pode se dar ao luxo de dizer que já conquistou o Brasil, a Europa e o mundo.

+ Tabela, chances do Brasil, favoritos e mais: Saiba TUDO sobre o handebol feminino em Tóquio 2020

Talento de família

Nascida em 1986, em Blumenau, Duda começou a jogar handebol aos 11 anos de idade, inspirada pela irmã mais velha e também jogadora Ana Amorim. Sua história no Brasil é curta, uma vez que com o talento, força, raça e técnica apurada que apresentava desde cedo, logo despertou interesse dos principais clubes do mundo. 

Em 2006, prestes a completar 20 anos, se mudou para a Europa, de onde nunca mais voltou até hoje. Eduarda Amorim tem uma condecorada carreira no velho continente. Em 14 anos jogando por lá, Duda acumula quase 30 títulos nacionais e continentais. Seu primeiro clube foi o Komental Skopje, da Macedônia, pelo qual foi tetra campeã nacional.

Imperatriz da Hungria e rainha da Europa

Após três temporadas e meia na Macedônia, Duda recebeu uma proposta do Gyori, o principal time da Hungria, país com muita tradição no handebol. Foi pelo time verde e branco que Duda se tornou a grande atleta que é. A catarinense é venerada pelos húngaros. Para se ter uma ideia, Duda, até hoje, foi deca campeã do Campeonato Húngaro e hendeca da Copa da Hungria.

Na Champions League, principal competição da Europa e do mundo, Eduarda Amorim é como se fosse uma rainha nascida fora do continente europeu.

Além de pentacampeã pelo Gyori, a jogadora é a sétima maior artilheira da história da competição (720 gols), a quarta que mais marcou gols em Final Fours (49 tentos), já foi cinco vezes eleita como a melhor defensora do torneio e já entrou para a seleção do campeonato como a melhor meia (Em 2014).

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Sua maior conquista, entretanto, foi com a camisa da Seleção brasileira. Em 2013, no Mundial da Sérvia, Duda Amorim se sagrou campeã do mundo, com direito ao prêmio de melhor jogadora do torneio (MVP).

Um ano mais tarde, se tornou a segunda mulher não nascida na Europa a ser eleita como a melhor jogadora do mundo (a primeira foi a também brasileira: Alexandra Nascimento).

Ana Paula Belo Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 seleção brasileira de handebol feminino handebol feminino Duda Amorim
A seleção feminina de handebol conquistou o histórico título mundial de 2013 (arquivo)

Prémios e mais prêmios…

2019 foi outro grande ano para Duda Amorim. A catarinense ajudou o Gyori a conquistar o quinto título da Champions League – o terceiro de maneira consecutiva. A meia marcou 56 gols na competição, com direito a sete na final.

Após o término da temporada, Duda foi eleita como a melhor jogadora defensiva de 2018/19 (prêmio que já havia recebido outras duas vezes, em 2016 e 2017) e, mais tarde, como a melhor jogadora da Europa, prêmio que já havia conquistado em 2017

O que falta para uma atleta de carreira tão vitoriosa de Eduarda Amorim? Só uma medalha em Jogos Olímpicos. Com três aparições olímpicas, Duda chegou perto das semifinais em 2012 e 2016. Quem sabe nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020?!

Duda Amorim
Duda Amorim é eleita melhor jogadora da Europa em 2019 pela temporada com o Gyori (Foto: Divulgação EHF)

Em 2021

No meio da quarentena, Duda Amorim, em live no Instagram do Olimpíada Todo Dia, afirmou que seu plano era se aposentar após a Olimpíada de Töquio. Para o bem dos amantes do handebol, a armadora resolveu mudar de ideia e anunciou em fevereiro que vai trocar o Gyori, da Hungria, para defender o Rostov-Don, da Rússia, na próxima temporada.

Depois de 12 anos defendendo o Gyori, da Hungria, Duda Amorim se despediu da equipe em maio com a conquista do terceiro lugar da Champions League de handebol feminino.

Duda queria se despedir com o tertra campeonato da Champions,. mas a derrota na disputa de sete metros na semifinal contra o Brest Bretagne, da França, pôs fim aos planos da brasileira, que, pelo menos, conseguiu colocar no peito a medalha de bronze, além de ter sido eleita para a seleção da competição e pela quinta fez, a terceira seguida, a melhor defensora do torneio.

Com a seleção brasileira de handebol feminino, a meia foi um dos destaques do Brasil na Hep Croatia Cup, torneio amistoso disputado em abril na Croácia que tinha as donas da casa, a seleção feminina e a atual campeã mundial Holanda. Na ocasião, o Brasil venceu bem as holandesas e perdeu para a Croácia no fim, ficando com o segundo lugar.