Malcom Filipe Silva de Oliveira
Malcom – futebol masculino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Idade: 24 anos (26/02/1997)
Altura: 1,71m
Clube: Zenit/RUS
OLIMPÍADA
– Tóquio 2020
Malcom Filipe Silva de Oliveira, mais conhecido como Malcom, é atacante do Zenit, da Rússia, e conquistou a medalha de ouro com a seleção brasileira de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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Parte da vida dedicada ao Corinthians
Em 2008, aos 11 anos de idade, um futuro ponta-direita canhoto se matriculava nas categorias de base do Corinthians em São Paulo. Aquela criança mal imaginava que um dia jogaria até a Champions League com a camisa do Barcelona. Para alcançar a Europa, dedicou boa parte da vida ao clube do Parque São Jorge.
O atacante despontou seis anos mais tarde, durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2014. Na ocasião, o Timão chegou à decisão do torneio, em clássico diante do Santos, no Pacaembu. O time da Vila abriu 2 a 0 no primeiro tempo. Na etapa final, aquele garoto, à época com 16 anos, diminuiu o prejuízo. A derrota e o vice não apagaram a bom competição do atleta, que foi um dos destaques da equipe.
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Na mesma temporada, foi integrado ao elenco profissional, disputando o Brasileirão. Chegou até a marcar gols. Àquela altura, se tornava uma das principais revelações do Corinthians e do futebol brasileiro. Muitas expectativas eram depositadas em seus pés.
Em 2015, Malcom viveu um dos grandes momentos da carreira. Ao lado de Tite, hoje técnico da seleção principal, conquistou o país sendo muitas vezes titular ao longo da campanha que culminou no sexto título brasileiro na história do Alvinegro. Desde que subiu, foram 70 partidas e 10 gols marcados, cativando um lugar no coração da Fiel torcida.
Sucesso e decepção da Europa
Mais tarde, o paulista recebeu a oportunidade de morar e atuar em outro país. No início da temporada seguinte, foi vendido ao Bordeaux, da França, por cerca de 5 milhões de euros (R$ 30 milhões na cotação atual). Ali, se destacou, virou uma das referências técnicas da equipe e passou a ser cogitado em clubes maiores do Velho Continente.
As três temporadas em terras francesas chamaram a atenção da Roma, clube tradicional e importante. Com 91 jogos e 21 gols, negociou a sua ida à Itália no verão de 2018. O contrato estava praticamente assinado quando o Barcelona atravessou as conversas e conveceu o brasileiro nas últimas horas.
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Malcom optou por defender os blaugranas, que desembolsaram cerca de 41 milhões de euros para contar com o seu futebol. O alto valor mostrava o patamar em que o atacante chegou naquele momento. Passou apenas um ano na Catalunha e não se firmou no time de Messi e companhia. De qualquer forma, entrou e deixou o dele diante da Internazionale, pela fase de grupos da Champions League. Mais tarde, ainda marcaria contra o rival Real Madrid.
Os gols em confrontos de peso não foram suficientes para convencer a comissão técnica e a diretoria de que o jovem de 21 anos seria capaz de assumir a condição de titular no futuro. Para diminuir o prejuízo técnico e financeiro, o Barça o negociou com o Zenit, da Rússia, por 40 milhões de euros mais variáveis. Era um recomeço para o ex-Corinthians.
Primeira vez na seleção e reencontro na Rússia
E Malcom buscava agarrar a nova chance com as duas mãos. Há dois anos vivendo no novo país, já foram cinco títulos conquistados. Apesar da retomada da confiança, o jogador conviveu com lesões e não conseguiu desempenhar exatamente o que estava pretendendo.
A cria do terrão corintiano esperava receber mais oportunidades para brigar por um lugar na seleção brasileira. Na última temporada, conseguiu ter uma sequência maior, provou o seu valor e buscou se firmar cada vez mais, assim como aconteceu no período pelo Bordeaux.
Antes disso, viu o seu nome na lista de Tite para dois amistosos do Brasil em 2018. Viajou à Arábia Saudita em outubro para duelos diante dos donos da casa e da grande rival Argentina. Enquanto não surgem novas oportunidades de ser lembrado na seleção principal, estará na capital japonesa na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Em 2021
Em 2020/21, o brasileiro Malcom teve a sua melhor temporada na Rússia. Pelo Zenit, entrou em campo por 25 vezes e colocou três bolas na rede. O clube levantou as taças do Campeonato Russo e da Supercopa da Rússia, registrando um ano consistente.
Além do desempenho positivo da equipe, ele recebeu outras boas notícias. No início de julho, após corte de Douglas Augusto, foi prontamente acionado por André Jardine para fazer parte do grupo que defenderá a medalha de ouro no Japão. Negociou e recebeu a liberação por parte dos russos. Há tempos na Europa, chega como um dos principais nomes de peso do Brasil na competição.