Rosangela Cristina Oliveira dos Santos
Idade: 30 anos (12/01/1996)
Altura: 1,65m
Peso: 55kg
Clube: Pinheiros (SP)
Pan: 3 (Guadalajara-2011, Toronto-2015 e Lima-2019)
Olimpíada: 3 (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016)
OLIMPÍADA
Pequim-2008 (4×100 m rasos feminino)
PAN
Guadalajara-2011 (100m rasos e 4x100m feminino) Lima 2019 (4×100 m feminino), Lima-2019 (revezamento 4x100m feminino)
Mais jovem medalhista do Brasil na história olímpica, Rosangela Santos é uma experiente velocista do atletismo brasileiro e do Time Ajinomoto que representará o Brasil na prova dos 100m rasos e do revezamento 4x100m rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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No revezamento da Olimpíada de Tóquio, terá a companhia de Vitória Rosa, Ana Carolina Azevedo e Ana Claudia Santos. Bruna Farias será a reserva.
Americana/Carioca do Carnaval
Apesar de ter nascido na ‘gringa’, Rosângela é carioca de verdade. A atleta é neta de Orozimbo de Oliveira, fundador da Mocidade Independente de Padre Miguel, uma das maiores escolas de samba do carnaval do Rio de Janeiro.
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Mesmo nascendo nos EUA, onde seus pais viveram, Rosangela foi criada e começou a trilhar seu caminho no atletismo em Padre Miguel. Com nove anos de idade iniciou o contato nas pistas da Vila Olímpica do mesmo bairro.
Da frustração por 0.01 segundos…
Em 2008, com apenas dezessete anos de idade, integrou a equipe brasileira do 4100m rasos com time formado por Lucimar de Moura, Rosemar Coelho Neto e Taíssa Presti, onde foram então 4ª colocadas por 0.01s atrás da Nigéria. Essa decepção viria a se transformar em alegria, como contaremos mais à frente.
Em Londres 2012, foi semifinalista nos 100m rasos, a primeira mulher do Brasil a atingir tal feito.
Rosangela Santos também finalista no revezamento 4×100m junto com Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Evelyn dos Santos, time 7º colocado e que registrou seguidos recordes sul-americanos para a prova, sendo o ainda vigente a marca de 42s29 da semifinal do mundial de Moscou 2013.
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Também foi campeã dos Jogos Mundiais Militares em 2015, Iberoamericana em 2016 e dona de outros dois títulos pan americanos (com o revezamento) em Guadalajara 2011 e Lima 2019.
Outro grande feito da carreira de Rosangela foi a final do campeonato Mundial de Londres em 2017.
Para chegar à decisão e terminar em um espetacular 7º lugar, a americana/carioca quebrou o recorde sul-americano dos 100 rasos com 10.91s, se tornando a primeira brasileira a correr abaixo dos onze segundos na prova.
… À alegria da medalha olímpica oito anos depois
O gosto amargo de um quase pódio olímpico em Pequim-2008 foi revertido em 16 de Agosto de 2016, quando a equipe russa, então campeã, foi desqualificada devido ao doping de Yuliya Chermoshanskaya. Como o Brasil foi quarto colocado, Rosângela herdou a medalha de bronze.
Com a conquista, a carioca se tornou a mais jovem medalhista do Brasil nos Jogos Olímpicos. Ela correu a prova em Pequim com 17 anos e 245 dias. O curioso é que ela só foi receber a medalha em 2017, quando já estava com 25 anos.
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A notícia da medalha coincidentemente foi oficializada pelo Comitê Olímpico Internacional durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016, a terceira edição olímpica da atleta, logo em sua terra natal.
Entre Pequim 2008 e Rio 2016, a carreira de Rosângela foi marcada pelo título pan-americano dos 100m rasos em Guadalajara 2011, o primeiro de uma mulher brasileira desde Esmeralda de Jesus em Caracas 1983.
Em 2021
A carioca segue bem em 2021.
Em abril desse ano, no Camping Internacional de Treinamento e de Competições nos Estados Unidos, Vitoria Rosa venceu as duas provas que disputou com bons tempos: 11s16 (2.4) nos 100m e com 23s11 (1.0) nos 200m.
Em seguida, fez sua melhor marca em 2021 nos 200m rasos no Bryan Clay Invitational, na Universidade Azusa Pacific. Ela correu a prova em 22s98.
No Sul-Americano de atletismo, disputado em maio, Vitória Rosa subiu no lugar mais alto do pódio na disputa feminina com o tempo de 11s31.
Mais tarde, uma frustração. No Mundial de Revezamentos da Polônia, O Brasil venceu a série no 4x100m feminino, mas a equipe pisou na linha durante a segunda passagem de bastão e acabou desclassificada para as finais do Mundial. Isso já havia ocorrido dois anos antes no Mundial de 2019.
A seleção teve até 29 de junho para conseguir o índice, que acabou vindo no limite: 16º melhor tempo mundial (o tempo do Brasil foram os 43s04 de Lima 2019, sete centésimos a menos que a Austrália, 17ª no geral e que ficou de fora de Tóquio).