Paulo André Camilo de Oliveira

Paulo André de Oliveira é um dos líderes da nova geração do atletismo nos 100m e 200m rasos masculino e grande aposta para a prova e para o revezamento 4x100m masculino – prova na qual é medalhista mundial – nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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No revezamento 4x100m, Paulo André terá a companhia de Derick Silva, Felipe Bardi e Rodrigo do Nascimento.

Rápido no campo, rápido na pista

Natural de Vila Velha (ES), o velocista Paulo André começou no esporte jogando futebol, mas chamou atenção pela sua velocidade em campo. Quem percebeu foi o pai, Carlos Camilo, que chegou a ser convocado para a Olimpíada de 1984, mas ficou de fora por causa de uma lesão.

Aos 15 anos, Paulo André participou de sua primeira competição no atletismo no Espírito Santo e já ganhou de adversário com muito mais tempo de treino do que ele. Daí em diante, tudo foi muito rápido, do jeito que o velocista gosta.

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Destaque em seu estado, Paulo André foi para os Jogos Escolares da Juventude em Belém 2013, contudo nem perto do pódio chegou. Mas o revés serviu de motivação. O velocista foi sétimo colocado em João Pessoa 2014 e, numa rápida ascensão, alcançou as duas melhores marcas da competição em Maringá 2015, faturando dois ouros.

Entrando para a história

Em constante evolução, 2019 foi o ano para Paulo André. Representando o Brasil no Mundial de Revezamento, o velocista foi o responsável por fechar o 4×100 m masculino e garantir o ouro, terminando a prova apenas dois milésimos à frente do time americano: 38s05.

A marca de 38s05 entrou para história como o terceiro melhor tempo de equipes brasileiras em campeonatos, atrás apenas da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000 e a quarta posição no Mundial de 2007.

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2019 ainda teve mais um ouro, dessa vez no revezamento 4x100m dos Jogos Pan-Americanos de Lima. E o ano só não foi melhor porque o vento não ajudou. Pela primeira vez na história, um brasileiro correu abaixo dos 10 s nos 100 m.

Pelo Troféu Brasil, Paulo André fez a marca de 9s90, só que o resultado não foi homologado por causa do vendo, que estava marcando 3.2 m/s na hora da prova. O limite estabelecido pelo regulamento da World Athletics, o limite é de 2.0 m/s.

Em 2021

Em abril desse ano, Paulo André disputou o Bryan Clay Invitational, na Universidade Azusa Pacific, na Califórnia, venceu de maneira emocionante os 100 m rasos. Ele cruzou a linha em 10s12, 0s05 acima de sua melhor marca na temporada.

Dois meses depois, no troféu Brasil de Atletismo de 2021, Paulo André mostrou que a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio segue forte ao conquistar o pentacampeonato nos 100m masculino, cravando 10s09. Essa foi a 13ª vez que o velocista correu abaixo dos 10s10.