Felipe Bardi dos Santos
Idade: 22 anos (08/10/1998)
Olimpíada: 0
Pan: 1 (Lima-2019)
PAN
– 100m rasos Lima-2019
Felipe Bardi é um dos atletas da já histórica geração do atletismo brasileiro multicampeã na prova do revezamento 4x100m masculino. Depois de despontar no cenário nacional e internacional no final de 2020, ele se prepara para buscar uma – ou duas – medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, onde competirá também nos 100m rasos.
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No revezamento 4x100m da Olimpíada, Felipe terá a companhia de Paulo André Oliveira, Derick de Souza e Rodrigo do Nascimento.
Esporte e educação: uma união de ouro
Da união sempre certeira entre esporte e educação, nasceu um campeão. Natural de Americana (SP), Felipe Bardi começou a correr ainda na escola, quando uma professora viu que ele levava jeito para o negócio. Depois de um começo lúdico, começaram a vir as competições, quando ele já estava no ensino médio.
Felipe foi, então, convidado para estudar e treinar do Sesi de Piracicaba, cidade vizinha à sua. Graças ao técnico, Darci Ferreira da Silva, ele disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro e, de cara, foi campeão. Mas não parou por aí.
Vencer a prova do torneio nacional rendeu a convocação para o Mundial Escolar em Wuhan, na China. E aos 16 anos, ele foi campeão dos 200m do outro lado do mundo, representando o Sesi.
A volta por cima
Além de Felipe Bardi, outros dois nomes da geração de 1998 já se destacavam: Paulo André e Derick de Souza, que também estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No entanto, dois anos complicados por causa de lesões, deixaram Bardi um pouco para trás em relação aos companheiros.
Em 2018, ele sofreu uma lesão no púbis, complicando bastante seu rendimento. Ainda conseguiu uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, mas ficou de fora da equipe que foi ao Mundial de Doha e voltou com a medalha de ouro.
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Mas a persistência de Felipe Bardi valeu a pena. Depois de mais meses difíceis por causa da pandemia, com treinos adaptados em casa, o atleta de Americana voltou com tudo e venceu o GP Brasil, Meeting Internacional, batendo Paulo André, com o tempo 10s25.
Logo na sequência, foi prata no Troféu Brasil e campeão do Brasileiro Sub-23. Além disso, a marca de 10s11, alcançada nas semifinais do Troféu Brasil, foi a 17ª melhor do ano no ranking olímpico da World Athletics. E ele ainda terminou 2020 como líder do ranking sul-americano nos 100m.
Em 2021
Com os bons resultados no final de 2020, Felipe Bardi renasceu aos olhos do público, mantendo vivas as esperanças por uma vaga na Olimpíada de Tóquio. E ele não estava para brincadeira. No Campeonato Sul-Americano em Guayaquil, no Equador, ele voltou com nada mais que três medalhas de ouro: nos 100m, 200m e no revezamento 4 x 100m.
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Felipe Bardi, no entanto, não conseguiu bater o índice olímpico. Mas, conseguiu a vaga através do ranking, tendo sua classificação oficializada no primeiro dia de julho, quando a equipe olímpica de atletismo foi confirmada para Tóquio com 52 atletas.